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Paulo Márcio descarta recuo em nome de unificação da direita

Por Joedson Telles

O delegado Paulo Márcio (DC) descartou, nesta quarta-feira, dia 19, a possibilidade de abrir mão da sua pré-candidatura à Prefeitura de Aracaju em nome de uma suposta unificação de todas as pré-candidaturas de direita em torno de um só nome para a disputa. A tese é defendida pelo presidente do DEM em Sergipe, o ex-deputado federal  José Carlos Machado.

“Com a cautela e o respeito que as avaliações de José Carlos Machado sempre merecem, seja pela sua experiência de décadas na política, seja pela inteligência que lhe é peculiar”, diz Paulo Márcio.

Segundo Paulo Márcio, a tese de Machado é coerente pelo fato de as últimas pesquisas de intenção de voto para prefeito de Aracaju indicarem que uma pré-candidatura de esquerda e outra de centro-esquerda aparecem em primeiro e segundo lugar, respectivamente, apesar de algumas inconsistências.

“Mas o próprio Machado sabe das dificuldades em se construir essa frente de centro-direita, principalmente no momento em que começam a pulular pré-candidaturas de supostos representantes de Bolsonaro – alguns mais reais do que o próprio rei. Nós, da Democracia Cristã, começamos a construir nosso projeto em janeiro deste ano, mas foi em uma entrevista ao Universo Político, em 23 de setembro de 2019, que eu falei pela primeira vez sobre a possibilidade de concorrer a um cargo majoritário em 2020″, lembra.

Paulo Márcio observa que, decorridos onze meses de muito trabalho, diálogo e entendimento, a DC resolveu ir para a disputa com uma chapa puro sangue. “E, graças a Deus, o partido foi muito feliz ao escolher a missionária Simone Vieira para vice. Tanto a executiva nacional, através de José Maria Eymael, quanto a executiva estadual e o diretório municipal de Aracaju, presididos por Airton Costa e Giovanna Rocha, respectivamente, estão muito confiantes no sucesso desse novo projeto.”

Visita de Bolsonaro

Sobre a visita que o presidente da República, Jair Bolsonaro (Sem Partido), fez a Sergipe, na última segunda-feira, dia 17, Paulo Márcio avalia como positiva- seja no aspecto econômico, em razão do projeto inaugurado e das novas perspectivas, seja por ter concorrido para uma aproximação política entre o presidente e o governador do Estado, Belivaldo Chagas (PSD), que, segundo Paulo Márcio, parece ter desistido de seguir os caminhos tortuosos dos separatistas governadores Rui Costa (Bahia) e Flávio Dino (Maranhão).

“A grande e espontânea recepção preparada pelos seguidores do presidente também merece ser destacada, pois serviu como termômetro para avaliar a sua força e popularidade no Nordeste, algo semelhante ao que se viu poucos dias atrás em São Raimundo Nonato, no Piauí. Eu não poderia deixar de mencionar um fato isolado, mas que veio na esteira da visita presidencial: as vaias e manifestações contra o senador Alessandro Vieira, a quem os simpatizantes de Bolsonaro acusam de traidor. Aliás, como não existem coincidências nessa vida, a manchete da entrevista que eu concedi ao Universo Político, onze meses atrás, dizia, literalmente, o seguinte : ‘Delegado afirma que jamais votará em Alessandro e o define como traidor'”, lembra.

Modificado em 19/08/2020 10:43

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