“É uma constatação da discriminação como o PSC tratou as candidaturas dos deputados estaduais e até de federal. Quem menos encaminhou recurso para campanha de deputado federal na última eleição encaminhou R$ 1 milhão para candidatos que poderiam vencer. Para deputados federais a média foi R$ 300,000 para as campanhas e a gente do PSC com o pires na mão”, disse o deputado.
O militar considerou que o ex-deputado estadual Pastor Antônio (PSC) perdeu a eleição, em 2018, quando se candidatou a deputado federal, porque recebeu apenas R$ 100,000, quando deveria ter recebido R$ 800,000, a exemplo de outros candidatos por partidos da mesma proporção do PSC.
Samuel disse também que pretende ser candidato a deputado federal, em 2020, e que recebeu convites do Pros, Avante e Democratas. “Fica difícil permanecer em um partido que não valoriza seus parlamentares. Na primeira oportunidade, quer seja jurídica – indo como Gilmar já foi ao TRE/SE (Tribunal Regional Eleitoral) -, nos deveremos entrar também”.
Clovis Silveira
O presidente do PSC em Sergipe, Clovis Silveira, que alega não saber o que aconteceu, em 2018, já que não estava no partido na época, afirmou que o PSC não fabrica dinheiro.
“Os recursos chegam aos estados em proporção à sua representação. O PSC tem 10 deputados federais, tem partido que tem 40. Claro que o recurso é maior e será repassado mais para cada candidato. Quando estava no PPS, passei para os candidatos, um mais outro menos, de acordo com sua representação, mas todos receberam. Em 2020 no PSC todos vão receber na sua proporção. Eu não sei o que aconteceu com Samuel e os outros, eu só ouvir dizer, e também não interessa dizer o que aconteceu aqui. Essa polêmica de sair do partido por falta de recurso, isso é detalhe e não explica nada”, disse Silveira.
Do Universo, com informações da Fan FM
Modificado em 17/09/2019 09:28