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Iran cobra revisão do piso dos professores

Por Luiz Sérgio Teles

Motivado pelas últimas declarações do governador Belivaldo Chagas (PSD), que explicou que o Estado não tem condições financeiras para atender todos os pleitos do Sintese, o deputado estadual Iran Barbosa (PT) afirmou, nesta terça-feira, dia 17, que o chefe do Poder Executivo Estadual não discute com o magistério e faz uma política educacional centrada na aquisição de pacotes educacionais, comprados do setor privado, para serem impostos nas escolas.

“Eu quero saber qual a demanda do magistério que o governador está atendendo. O governador disse que a educação seria prioridade em seu governo, mas não se tem educação como prioridade não garantido sequer a revisão do piso salarial do magistério e mantendo a política de destruição da nossa carreira. Ele está negligenciando a educação e não podemos aceitar isso”, frisou.

Iran comentou que teve a iniciativa de colocar como emenda na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), para o ano de 2020, a necessidade da ampliação dos investimentos na educação, já que existe uma lei aprovada na Assembleia Legislativa que determina que o mínimo de investimento na educação deve ser superior ao mínimo estabelecido na Constituição, mas nem isso teve aprovação.

Erradicação do trabalho infantil

O deputado lamentou que o estado ainda apresente um crescente número de crianças que são submetidas ao trabalho infantil. Iran, que coordena na Alese a Frente Paramentar em Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, enfatizou a importância de continuar na luta contra políticas que desmontam as possibilidades do enfrentamento do trabalho infantil.

“Essa é uma realidade que termina fazendo com que no Brasil exista um ciclo que não se interrompe, que é o da pobreza. As famílias mais pobres normalmente são as que terminam assistindo seus filhos entrarem no mercado de trabalho muito precocemente. Isso gera uma continuidade desse processo de pobreza. Os filhos dessas famílias serão pais de famílias pobres. Precisamos romper com esse ciclo”, disse.

Para o deputado, políticas públicas eficientes, como distribuição de renda e de riqueza, são necessárias para combater o trabalho infantil. “São políticas públicas que ajudam a acolher as crianças e suas famílias nos espaços da escola, da assistência social, da cultura, do lar. Isso tudo precisa ter investimentos. Com isso, conseguiremos romper esse ciclo e entrar num círculo virtuoso de desenvolvimento para a sociedade”, concluiu.

Com informações da Jornal FM

Modificado em 17/09/2019 11:14

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