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Cansado de insistir para conseguir algo? Coloque Jesus na causa

A Bíblia: sempre a melhor evangelização

Por Joedson Telles

Abra a Bíblia, que bom se for a sua Bíblia, em Lucas 5 e ateste:  “E aconteceu que, apertando-o a multidão, para ouvir a palavra de Deus, estava ele junto ao lago de Genesaré; E viu estar dois barcos junto à praia do lago; e os pescadores, havendo descido deles, estavam lavando as redes. E, entrando num dos barcos, que era o de Simão, pediu-lhe que o afastasse um pouco da terra; e, assentando-se, ensinava do barco a multidão. E, quando acabou de falar, disse a Simão: Faze-te ao mar alto, e lançai as vossas redes para pescar. E, respondendo Simão, disse-lhe: Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos; mas, sobre a tua palavra, lançarei a rede. E, fazendo assim, colheram uma grande quantidade de peixes, e rompia-se-lhes a rede. E fizeram sinal aos companheiros que estavam no outro barco, para que os fossem ajudar. E foram, e encheram ambos os barcos, de maneira tal que quase iam a pique. E vendo isto Simão Pedro, prostrou-se aos pés de Jesus, dizendo: Senhor, ausenta-te de mim, que sou um homem pecador. Pois que o espanto se apoderara dele, e de todos os que com ele estavam, por causa da pesca de peixe que haviam feito. E, de igual modo, também de Tiago e João, filhos de Zebedeu, que eram companheiros de Simão. E disse Jesus a Simão: Não temas; de agora em diante serás pescador de homens” (Lucas 5:1-10).

Amém. Estas palavras são para todos nós, evidente. Mas foca, sobretudo, aqueles que se encontram cansados diante das batalhas da vida. Quando fazemos tudo que está ao nosso alcance por um objetivo, mas fracassamos. E, quanto mais insistimos, fracassamos. Quantos de nós não lavamos as nossas redes dos nossos sonhos e necessidades, após investirmos o nosso tempo em uma pescaria frustrada seguida de outra idem?

Jogam-se redes e mais redes no mar da vida em busca do sucesso no amor, na vida financeira, profissional, familiar… Na tentativa de tirar um filho das drogas. Uma filha da prostituição. No desespero de tentar salvar a vida de um familiar ou amigo que luta contra um câncer ou outra doença que maltrata e rouba a alegria de viver.  De livrar um inocente da cadeia. As redes, às vezes, são direcionadas também na esperança de por fim à solidão. Ao desemprego. À falta de interesse pela vida, após ser vítima de uma grande injustiça – como um estupro ou uma traição de quem se ama – seja como homem, mulher ou irmão e amigo.

Infelizmente, a grande maioria das pessoas vive destas pescarias frustrantes. Dão o chamado murro na ponta da faca amolada ou, covardemente, desistem, após uma, duas ou três tentativas sem sucesso. Por desconhecimento da palavra de Deus ou falta de fé, não observam e colocam em prática a lição de Lucas 1:5-10. Insistem nas próprias forças ou alugam pessoas de igual modo limitadas, que também tem suas frustrações. Em Lucas 1:5-10, aprende-se que jogar as redes com Jesus Cristo faz toda diferença.

Percebam que Jesus não disse jogue as redes assim ou assado. Simplesmente, mandou jogar. Foi seco: “lançai as redes para pescar”. Só isso. O replay do que os pescadores haviam feito várias vezes, à noite toda. Se os peixes, enfim, emergiram sem que nada da rotina fosse alterado, mostra irrefutavelmente que o diferencial é mesmo Jesus. Os mesmos pescadores repetiram as mesmas ações na mesma água com apenas uma diferença: tiveram fé em Jesus. Acreditaram que aquela água sem peixe, provada toda noite, seria palco um milagre. Creram nas palavras de Jesus. “lançai as redes para pescar”.

Note-se que Jesus poderia ter parado na palavra “redes”. A comunicação já havia existido. Mas definiu a situação: “para pescar”.  Jesus não disse, por exemplo, “jogue as redes para ver se agora dará certo”. Nada disso: “lançai as redes para pescar”. E coube aos pescadores o mérito da fé. Ou alguém duvida que muita gente na mesma situação saia-se, por exemplo, com a justificativa: “Mestre, obrigado, mas já lavamos as redes. Tentamos a noite toda. Estamos cansados e vamos dormir”. E ainda comentavam com os botões: “passamos a noite toda e nada, vamos sujar as redes e perder mais tempo? Que nada. Vamos descansar. Tem dias que o mar não está mesmo para peixes…”

A chave do sucesso, amigos, é, de fato, Jesus. É ter fé nele. Usar tentativas fracassadas como experiência e ter a maturidade espiritual de entende que não daria certo mesmo sem Jesus. “Não existe culpa” em pessoas que dizem não às nossas necessidades quando podem – às vezes até devem pelas circunstâncias – dizerem sim. Fecham a porta. A guerra é espiritual. Há o inimigo por trás daquele não. E isso só pode ser quebrado quando se vai à luta com a arma mais poderosa do mundo: fé em Deus através de Jesus.

Evidente que há lutas, como a citada pescaria, que a resposta é imediata. Outras nem tanto. É como a Justiça deferir ou não uma liminar. O magistrado leva em conta a urgência ou não daquela decisão. Cabe, contudo, a cada um de nós permanecer jogando as redes no mar com fé para pescar. Inclusive para que Jesus, se for o caso, nos conceda a graça de mudar o foco de uma pescaria cujos peixes não teriam o sabor que imaginamos. E de igual modo, tem-se a oportunidade de demonstrar a fé para agradecer a Deus que nos deu o livramento do que pensamos ser bom, mas que não seria a nossa felicidade. Aliás, Jesus operou para que os peixes abarrotassem as redes, mas mostrou aos pescadores que aquilo, diferente do que eles pensavam, não era o mais importante. “(…) de agora em diante serás pescador de homens”, disse o Mestre a Simão, referindo-se à evangelização para a salvação dos homens.

Deus no comando.

Modificado em 05/07/2015 08:00

joedson: