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Bolsonaro cometeu crime de responsabilidade, avalia senador

Ao comentar o discurso do presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido), feito no dia 7 de Setembro, em São Paulo, o senador Alessandro Vieira (Cidadania) afirmou, nesta quarta-feira, dia 8, que, novamente, o presidente cometeu crime de responsabilidade, na medida em que ataca as instituições, o sistema de votos e volta a atacar e a ameaçar os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), prometendo, inclusive, não acatar as decisões do ministro Alexandre de Moraes.

“Não cabe esse tipo de conduta para um presidente da República, e muito menos num momento tão grave como esse que a gente vive. A inflação galopante, as pessoas passando fome, a pandemia, que ainda não foi embora, e o presidente está preocupado em criar fatos para tentar afastar o andamento de várias investigações que hoje colocam em suspeita a sua conduta”, disse Alessandro.

O senador afirma ainda que Jair Bolsonaro se mostrou um presidente da República profundamente incompetente. Um cidadão que trabalha muito pouco, que vem fazendo viagens que são atos de pré-campanha custeadas com o dinheiro público.

“Cada brincadeira de motociata custa mais de R$ 1 milhão. Enquanto isso, o Brasil precisa de soluções. É preciso saber como a gente pode fazer para baixar o preço da gasolina, para evitar que tenhamos um aumento em torno de 30% da cesta básica. O cidadão que comprava R$ 1 mil hoje só consegue comprar R$ 700. A inflação comeu R$ 300. É muito difícil e Bolsonaro não está preocupado com isso. Está preocupado com os processos que vão investigar as mansões dos filhos. Eu fico pensando nessa turma que ainda grita em favor de Bolsonaro… Se fosse o filho de Lula que tivesse parido uma mansão de R$ 6 milhões e não tivesse salário para pagar isso? Se fosse a ex-mulher de Lula que tivesse comprado? Eu digo sempre que ninguém é salvador da pátria, que político não é santo, não é um cara que Deus escolheu. É uma pessoa que a gente contrata para fazer um trabalho e se o trabalho não estiver bom a gente tira a próxima eleição. Não pode ser essa coisa de adoração”, disse.

Alessandro disse ainda que, quando pediu o impeachment de Alexandre de Moraes, em 2019, o senador Flávio Bolsonaro trabalhou contra porque tem “o rabo preso”, por conta de inquérito de rachadinhas, que é uma prática da família Bolsonaro, há mais de 20 anos.

“É sempre bom colocar cada um no seu lugar. Bandido é bandido e político é político. Segundo ponto é que não tenho a menor dúvida em dizer que Alexandre de Moraes ultrapassa o limite do Direito Legal – e digo isso há mais de um ano. O caminho para se questionar isso é a Justiça, e a Justiça, por decisão do pleno, entendeu que esse inquérito onde Alexandre de Moraes dá essas decisões é legal. Particularmente, quando se fala de prisão de caminhoneiro, o cara não foi preso porque é caminhoneiro. Foi preso porque estava ameaçando autoridade. No discurso de internet parece que prenderam um santo que está em paz trabalhando na boleia do seu caminhão e o ministro quer prender. Não. É o cara da internet ameaçando ato de violência contra autoridades”,finalizou.

Do Universo, com informações da FM Jornal

Modificado em 08/09/2021 18:59

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