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Bancários em greve

Por Joedson Telles

Com exceção do Banco do Estado de Sergipe e dos serviços que podem ser feitos nos caixas-eletrônicos de todas as agências bancárias – ou pontos onde existem as maquininhas, como nos supermercados, por exemplo -, o sergipano acordou, nesta terça-feira 6, sem serviços bancários. É aquela fase chata do ano, quando, às vezes, por mais que o usuário esteja atento é inevitável o prejuízo – seja a pagar ou receber.

Os bancários estão em greve, após rejeitarem a proposta de reajuste salarial de 5,5%, apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Os bancários ficaram indignados, já que a proposta sequer repõe a inflação acumulada, que beira os 10%.

Os bancários pedem paciência à sociedade e esperam até contar com a empatia desta, já que existe uma má vontade conhecida e desmedida nos banqueiros quando o assunto é reconhecer o valor dos bancários, e a única linguagem que os donos da grana entendem é a greve.

De acordo com a presidente do Sindicato dos Bancários de Sergipe, Ivânia Pereira, nenhum setor da indústria ou empresarial teve crescimento tão vertiginoso quanto os bancos. Ela salienta que, só os cinco maiores bancos no Brasil, amealharam, no primeiro semestre de 2015, a mixaria de R$ 36 bilhões. Houve um crescimento de 27,3%, quando os números são comparados com os dados de 2014. Ou seja, não existe a desculpa de crise econômica neste mundo milionário. É a velha cultura capitalista: lucrar, lucrar, lucrar… E dá de ombros para quem gera estes lucros. Greve neles.   

 

Modificado em 06/10/2015 16:22

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