“Isso me causa grande dor, pois não tenho como ajudar neste aspecto”
Para Maria, infelizmente, é a desocupação que leva muitas pessoas a cometerem deslizes, pois muitas vezes precisam sustentar as suas famílias e não têm à que recorrer, não tem um emprego, mesmo que informal para se amparar. “Isso é desesperador e, tenho certeza, que esses pais e mães de famílias jamais gostariam de estar sendo protagonistas de situações constrangedoras, mas a fome não espera”.
No seu entender, a saída é fazer com que o País volte a crescer, de modo a garantir a retomada da geração de emprego e renda. “Se a economia anda nos trilhos, o Brasil volta a crescer, gera-se emprego, há investimentos e, naturalmente, diminui-se a taxa de desocupação”, afirmou, ao citar dados divulgados hoje (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com os dados, atualmente, existem no Brasil, 11,1 milhões de pessoas desocupadas. O número é 22,2% maior num comparativo com os registros de desempregados do período de outubro a dezembro de 2015. Segundo o Instituto, esta é a maior taxa de desemprego da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad Contínua) iniciada em 2012. Comparando-se com igual trimestre do ano passado, o número de desemprego subiu 39,8%, o que significa um aumento de 3,2 milhões de pessoas desocupadas.
Enviado pela assessoria
Modificado em 30/04/2016 10:07