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Anderson Góes desafia secretários de João Alves para debater questões sociais

“Não vou entrar em debate sobre cargos. É pequenez. Queria apenas atender às pessoas que me procuram”

 

João e Batalha ao fundo: na mira de Anderson Góes

Por Joedson Telles

No início da tarde desta quinta-feira 4, o secretário municipal do Meio Ambiente da Prefeitura de Pirambu, o professor Anderson Góes, por telefone, negou ao Blog do Joedson Telles que tenha enviado mensagens à secretária do Governo da Prefeitura de Aracaju, a professora Marlene Calumby, com o objetivo de pressionar o prefeito de Aracaju, João Alves (DEM), querendo cargos. A denúncia foi feita pela própria Marlene e confirmada pelo secretário de comunicação da PMA, o jornalista Carlos Batalha. Inclusive em emissoras de rádio.

Anderson explica que a polêmica mensagem, na verdade, diz respeito a cobranças que vem recebendo de eleitores seus e do prefeito João Alves Filho (DEM). “Não quero cargo. Sou professor e nunca fui atrás de cargos. Tenho emprego. Agora as pessoas estão cobrando uma resposta. Há demandas que precisam de respostas. Não vou entrar em debate sobre cargos. É pequenez. Queria que João resolvesse as demandas da população. Não fiz chantagem por cargos. Os secretários de João se furtaram (no debate do rádio) a debater questões sociais”, disse, desafiando-os para o debate. “Mas debato a hora que eles quiserem. Estudei as questões sociais de Aracaju”.

Assumindo que, hoje, é oposição ao prefeito João Alves, Anderson Góes explicou que tentou várias vezes falar com o prefeito que estava sendo cobrado pelas pessoas nas ruas, e passaria a fazer oposição por não conseguir ver as demandas atendidas. Sem acesso ao chefe do executivo municipal, Anderson Góes não apenas mandou a mensagem para Marlene como também passou a cobrar as promessas de campanha de João através da imprensa. “E vou continuar cobrando. As pessoas acreditaram em mim. Pedi voto para João e preciso dar respostas”, justificou.

Sobre o rompimento político com o prefeito João Alves Filho, Anderson insistiu que não se deve à chantagem por cargos, mas à falta de respostas às demandas sociais. Também explicou que se trata de uma posição isolada sua, e não do grupo dos irmãos Amorim, do qual faz parte. “Uma posição pessoal minha. Nada a ver com o deputado federal André Moura (PSC) ou com o prefeito Hélio Martins (Pirambu). Tentei falar com João várias vezes para apresentar as demandas, antes de romper”, disse.

Modificado em 04/07/2013 15:28