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A incoerência de chorões pelo afastamento de Maria

Maria: contrariando adversários

Por Joedson Telles

Estão assistindo a todo este choro de adversários políticos da senadora Maria do Carmo (DEM) pelo fato dela ter se licenciado do cargo para assumir a Secretaria da Família e da Assistência Social da Prefeitura de Aracaju? Teatro puro. Cena por conta das eleições 2016 em Aracaju. A densidade eleitoral da senadora, que já derrotou estes mesmos adversários na disputa pelo Senado Federal, mais de uma vez, inclusive, já fez a diferença em eleições do esposo, João Alves Filho, e pode voltar a fazer numa suposta campanha pela reeleição do prefeito de Aracaju.

Sem falar que a senadora Maria do Carmo é do tipo que cobra resultado dos auxiliares de João Alves. Incomodará quem anda a fazer corpo mole. Inegavelmente, é salutar para o prefeito tê-la por perto. E este perfil também ajuda a explicar o choro, que parte justamente de aliados dos prováveis adversários de João Alves, que torcem pelo pior.

Nada de novo, entretanto. Desgastar adversários faz tanta parte do jogo político como apostar na curta memória do eleitor para não cobrar coerência dos políticos. Nem todos lembram, por exemplo, que o saudoso Marcelo Déda foi eleito prefeito com a promessa de mudar Aracaju, mas abandonou a gestão para disputar o Governo do Estado? Pecado? Não. Nada fora da lei. Democracia. Mas e o que essa turma chorona disse na época? Nada. Alguns até assumiram cargos públicos felizes da vida. Fácil subestimar a memória e a inteligência de terceiros, não?

Modificado em 18/11/2015 07:36

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