“Participar de um bate boca, não acho que seja papel de um governador”, diz
Diante do convite feito pela oposição ao governador Belivaldo Chagas (PSD) para voltar à Assembleia Legislativa, e, dessa vez, ser sabatinado, o líder do Governo do Estado na Casa, o deputado estadual Zezinho Sobral (Podemos), afirmou que não vê necessidade alguma, uma vez que o próprio governador já disponibilizou o secretariado para debater nas comissões.
“O secretário da Fazenda virá dia 24 de abril para debater na comissão os assuntos econômicos e o relatório das questões relativas a economia do Estado. O secretário de Saúde marcará uma data, na próxima semana, para falar dos assuntos relacionados à pasta. Se houver um questionamento objetivo que o governador possa contribuir com a sua fala e sua decisão, aí é outra história. Mas vim participar de um bate boca, eu não acho que isso seja papel de um governador”, disse.
O líder do Governo observou que não dá para imaginar que o governador vai responder as perguntas de quatro deputados sem saber quais são as perguntas. Ele ainda lembrou que no dia que o governador fez a apresentação na Assembleia ele (Zezinho) recebeu uma comissão de excedentes de concurso, em seu gabinete, dizendo que foram chamados para a Assembleia com a promessa de que teriam a oportunidade de debater com o governador.
“Não estou dizendo que foram deputados de oposição que fizeram isso, mas alguém anunciou e trouxe gente na galeria para debater um tema que não tem nada a ver. Assembleia prometer coisas que não é verdade é uma questão que o governador não fará A oposição faz o seu papel. Vive de criar situações que não existem para justificar seu trabalho, mas de concreto e eficiente não tem nada”, frisou.
Georgeo Passos
Zezinho também rechaçou as críticas do líder da oposição, Georgeo Passos (Rede), que comparou o governo Jackson Barreto com o atual governo Belivaldo Chagas, afirmando que são siameses, e o governador está fadado ao fracasso.
”O grupo dele governava até Déda assumir. De lá pra cá, os governadores foram do grupo de Marcelo Déda e até hoje continuam no Governo porque a população sergipana aprovou isso. Ele fica fazendo papel de reclamar e buscar no seu grupo o que não encontrou na sociedade sergipana, que foi a validação eleitoral dada ao grupo que Déda capitaneou, trazendo os avanços e tudo que foi realizado. A gente sabe que tem muito a ser feito, mas o que foi feito a população reconheceu”, finalizou.
Foto: Jadilson Simões