body { -webkit-touch-callout: none; -webkit-user-select: none; -khtml-user-select: none; -moz-user-select: none; -ms-user-select: none; user-select: none; }

Zezinho espelha descontentamento da bancada governista com as últimas adesões

JB: e a necessidade de administrar convivências

Por Joedson Telles

A animosidade Mundinho x Zezinho parece longe de acabar. Mesmo com os dois deputados estando, agora, na mesma bancada – a governista – as faíscas não cessam. Na manhã desta segunda-feira 7, coube ao líder da oposição na Assembleia Legislativa, o deputado Venâncio Fonseca (PP), acautelar Mundinho sobre possíveis afrontas que ele, por certo, terá que passar dentro da bancada governista. Zezinho teria ventilado que ele, Mundinho, chegou agora e precisa ir para o fim da fila. Nada de janela.

Em Zezinho assumindo as declarações, é a segunda vez que Mundinho é provocado em menos de um mês, depois que fez o tal acordo com o governador em exercício Jackson Barreto (PMDB), para retornar à bancada, depois que comprou a ira do governador Marcelo Déda, ao votar na deputada estadual Angélica Guimarães (PSC), que acabou sendo reeleita contra a vontade de Déda, provocando o racha PT x PSC.

Ao Blog do Joedson Telles, Zezinho Guimarães já havia dito que Mundinho só retornou à bancada governista porque ele não “bateu o pé”. Cobrou coerência do desafeto, que, por sua vez, justificou que esteve na campanha de Déda e JB, enquanto Zezinho comandava a campanha do adversário João Alves. Mundinho também sentenciou: “é por isso que digo que ele é um psicopata. Um cara sem controle emocional”…

… Percebam que as investidas de JB na oposição, aliás, natural, do jogo político, começam a lhe custar caro. Zezinho é um parlamentar transparente e está externando o que sente. Mas soa ingenuidade acreditar que todos os demais deputados governistas estão satisfeitos com tudo que cerca a ampliação da bancada.

Em política, a luta pelo mandato é atrelada à guerra por espaços públicos que servem de combustível para a manutenção do próprio mandato na eleição seguinte. À medida em que o pleito de 2014 está se aproxima fica mais cristalino que num governo de coalizão não há espaços suficientes para contemplar todos os aliados. E quando o combustível vai para a reserva, os problemas entre aliados são inevitáveis.