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Violência: Sergipe chegou ao limite do aceitável, diz Samuel

Por Luiz Sérgio Teles

O deputado estadual Capitão Samuel (PSL) externou sua preocupação em relação ao alto nível de violência que predomina em Sergipe, que na última pesquisa figurou em primeiro lugar no ranking. Segundo ele, o estado chegou no limite do inaceitável.

“Em 2015, começaram a chegar os primeiros policiais do concurso realizado. Os números de 2016 já foram melhores que o de 2015 e os de 2017 muito melhores que 2015. Só que esses números de 2017 só serão divulgados daqui a dois anos porque a pesquisa tem dois anos de carência. Reduzimos 11% dos homicídios, comparado ao ano de 2016. Reduzimos 50% o número de roubo a ônibus, comparado a 2016, mas ainda se precisa fazer muito, principalmente na prevenção”, disse.

Ele pontuou que a prevenção as drogas deve ser a meta de qualquer governo que queira melhorar os índices de violência no seu Estado porque 50% dos homicídios que acontecem são envolvidos com drogas e, direta ou indiretamente, são 80%.

“A cada 10 pessoas que são assassinadas, 8 tem envolvimento direto ou indireto com o consumo ou tráfico de drogas. Precisamos encontrar meios para a prevenção resolver esse problema e ela é feita pela Polícia Militar. A Polícia Civil investiu muito em tecnologia para o trabalho de inteligência, está correto, mas precisamos investir na prevenção também. Contra as drogas precisamos investir na conscientização”, pontuou.

O parlamentar lembrou dos investimentos em publicidade nas campanhas contra o cigarro e hoje praticamente a sociedade não fuma, principalmente os jovens. “Isso foi prevenção primária, maciça. Por que não fazer isso em relação as drogas? Ou faz isso ou não vai reduzir a violência no país inteiro. Eu não tenho dúvida que a prevenção é a solução. Eu busco tecnologia, experiência, busco meios para que Sergipe e o Brasil voltem a ter uma qualidade de vida melhor”, disse.

Sobre duas pretensões políticas nas eleições de 2018, o deputado salientou que pode não ser candidato e voltar a exercer sua carreira militar. “Que é o sonho de minha mãe. Meu caminho tende muito a isso, se for aprovado o projeto no Senado. Se isso não acontecer, eu deixo nas mãos de Deus ser candidato ou não. O certo é que eu estou desmotivado totalmente com a vida política porque infelizmente criminalizaram”, afirmou.

Para ele, a crise moral e ética perpassa a política, estando enraizada na sociedade brasileira. “A crise na política começa com o eleitor que não quer dar o seu voto pelo trabalho que você desenvolveu. Na última eleição, todo mundo sabe o que aconteceu. Estamos expondo uma crise moral e ética na sociedade brasileira. A sociedade que um caminhoneiro é acidentado e toda sua carga é roubada pelos hipócritas que antes de dar socorro rouba a carga. Quem está representando o povo na classe política claro que fica muito mais exposto”, finalizou.

Modificado em 06/06/2017 17:54

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