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Vereador põe em xeque seriedade de deputados estaduais

Por Luiz Sérgio Teles

Depois de afirmar na tribuna da Câmara de Aracaju que, “se Sergipe tivesse deputado estadual sério já tinham (sic) instaurado uma CPI do Ipes”, o vereador por Aracaju Cabo Amintas (PTB) afirmou, nesta terça-feira, dia 19, ao ser procurado pelo Universo, que falta compromisso por parte de alguns parlamentares estaduais no tocante à Saúde Pública, por ainda não terem feito o pedido da instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as finanças do IpeSaúde. Segundo Amintas, falta quem tome uma postura em relação ao que define como “desmando” no órgão estadual.

“A Alese tem sido muito apática quando se trata do Ipes. Eu acho que a Assembleia deveria instaurar uma CPI para que pudesse investigar esse desmando e entender porque um plano de saúde que não existe inadimplência não funciona direito. Alguém teria que explicar pra onde vai esse dinheiro. O que é da nossa alçada estamos fazendo, inclusive solicitamos informações se a Prefeitura tem algum débito com o Ipes. Se não estão fazendo o uso correto do desconto dos funcionários, é preciso que alguém tome uma postura”, disse.

Amintas lamentou a situação da saúde dos servidores do Ipes e ressaltou não ter conhecimento de que algum deputado estadual tenha feito alguma movimentação para sanar este problema. “A maioria dos políticos hoje tem condições de pagar um médico. Mas e o povo? E esse idoso de 81 anos que faleceu esperando 14 dias uma transferência para uma UTI do Ipes? Será que estavam esperando um pedido político? Infelizmente parece que os deputados têm uma venda nos olhos. Os políticos sergipanos só enxergam os votos e não enxergam o povo que está morrendo”, afirmou.

Paradoxalmente, o vereador alertou que uma CPI no atual cenário político pré-eleitoral pode servir de palanque, caso seja usada de forma errada. “O deputado e o vereador têm todos os anos para mostrar a que veio. Nesse momento pode soar com palanque político. A gente sabe que existem deputados sérios. Infelizmente, a gente consegue enxergar que existe a bancada do amém do governador. Num ano político é importante que o povo enxergue isso. É um ano de mudanças, um dos divisores de águas e o povo vai dizer agora o que quer para o Brasil”, disse.

Jéferson Passos

O parlamentar também comentou o desentendimento que teve com o secretário de Finanças de Aracaju, Jéferson Passos, quando este foi a Câmara Municipal prestar contas do primeiro quadrimestre, mas alegou ter passar mal e cancelou.

“Chegaram informações que o secretário tinha ido ao hospital. Eu fui até a sala de comissões e ele estava tranquilo, tomando café. Me disse que teve um mal súbito, mas estava bem. Ele me disse que não desceria ao plenário. Eu solicitei que ele me apresentasse um atestado médico. O secretário disse que não faria e começou a falar alto comigo. Isso eu não permito. Se me respeitar, terá o meu respeito. Se partisse do secretário alguma agressão física, ele teria de volta. Eu estou aguardando a prestação de contas, que é o obrigação dele. Já basta a família dele levar dinheiro da prefeitura. Ele, a irmã a esposa e segundo informações até os primos. O Ministério Público informou ao prefeito que seria uma prática de nepotismo”, disse.

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