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Venâncio: “o maior acionista do Banese é o Estado e está quebrado”

Venâncio: querendo explicações sobre empréstimo

Por Joedson Telles

O líder da oposição na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Venâncio Fonseca (PP),  salientou, nesta segunda-feira 23, que o Banese faz parte do sistema financeiro, e para sobreviver precisa ser competitivo. “Não é porque o Banese é de Sergipe que se vai depositar o dinheiro lá, quando um banco paga de juros 3% e você vai deixar lá (Banese) 1% porque o banco é de Sergipe. O Banese tem que emprestar dinheiro competindo com os outros”, disse.

O parlamentar ironizou o discurso do deputado Capitão Samuel que criticou a Prefeitura de Aracaju pelo fato de estar promovendo uma licitação que apontará qual o banco que operacionalizará sua folha de pagamento. “Vossa Excelência (Samuel) não vai fazer um empréstimo no Banese a 10%, enquanto tem outro emprestando a 5%. Se Vossa Excelência chegasse a ser prefeito do interior, como (o deputado) Zé Franco foi prefeito de Socorro, que um banco ofereceu na folha de Socorro R$ 5 ou R$ 6 milhões na época, que com 6 ele ia fazer vários benefícios para o município como fez, e ele deixar o dinheiro no banco do Estado sem dá nada porque o banco é de Sergipe”, observou.

Segundo Venâncio, a propaganda que o próprio Governo do Estado está fazendo do Banese é de um banco ruim. “O maior acionista do Banese é o Estado e está quebrado. O que quebra o Banese é uma Transurh, do Carioca, que tomou R$ 8 milhões no Banese com um contrato podre da saúde, que era tão podre que depois que ele passou a mão nos R$ 8 milhões o contrato foi cancelado. Sabe quando o Banese vai receber os R$ 8 milhões de Carioca? Nunca. Eu não sei o empresário de Sergipe com condições de pagamento que tomou R$ 8 milhões no Banese. O pior é que esse Carioca que tomou  R$ 8 milhões foi para rádio e disse que o dinheiro não entrou na conta dele e ele não sabia onde foi parar”, lamentou Venâncio.

O parlamentar disse ainda ser entranho o Banese ter emitido uma nota pela manhã dizendo que os R$ 40 milhões da Prefeitura de Aracaju faria falta, mas não abalaria em nada financeiramente do Banese, mas posteriormente mudar de opinião. “A tarde saiu uma outra nota do Banese dizendo que emitiu uma nota política. A primeira foi técnica, correta,  a segunda política. Qual a nota que vale? Por que se for a política eu quero saber do Banese qual foi o político que pediu o empréstimo de Carioca, porque ali teve um padrinho político forte. O cara não tem bens, não tem nada como garantia, o contato podre e tomar R$ 8 milhões? O Banese tem que ter competência de participar do mercado financeiro de igual para igual”.

Modificado em 24/09/2013 07:25