Valadares voltou a questionar o argumento do governo que a reforma reduzirá a informalidade e estimulará as contratações. “Francamente, qual a informação que o governo nos deu – e que mereça credibilidade – de que essa reforma surtirá os efeitos sugeridos? O ceticismo alcança até o setor produtivo. E eu já disse e repito mais de 70% do empresariado paulista ouvido pela FIESP avalia que a reforma nada ou pouco incentivará as contratações”, explicou.
O senador criticou a impossibilidade de qualquer atualização na proposta. “Fomos tolhidos das nossas atribuições a uma reforma que trata do contrato de trabalho intermitente; amplia a terceirização de forma irrestrita; permite a contratação de autônomo com exclusividade; admite gestantes e lactantes em atividade insalubre, possibilita demissões arbitrárias sem negociação com o sindicato e a correção dos créditos trabalhistas abaixo da inflação, entre outros problemas”, argumentou.
Valadares destacou a sua disposição de trabalhar na busca de soluções para reverter o clima de desalento e para retomar o rumo do crescimento. “Mas, não contem comigo para eliminar direitos do já sofrido trabalhador brasileiro. A sociedade nada vai ganhar com o enfraquecimento de sua valorosa força de trabalho”, disse.
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Enviado pela assessoria
Modificado em 06/07/2017 19:46