No entendimento de Valadares Filho, é mais uma mostra da falência do modelo de segurança pública implantado em Sergipe. Para ele, o serviço é essencial e não deveria sequer correr o risco de ficar paralisado. “Essa forma de gerir a segurança pública, na qual o governador simplesmente escolhe o secretário, que, por sua vez, monta sua equipe e deixa que ela desenvolva política de segurança não deu certo. O governador tem que estar integrado à questão para solucionar as demandas, não pode ficar alheio”, defende Valadares Filho.
Ele considera que, pelo fato de o modelo atual ser falido é que Sergipe se tornou o estado mais violento do Brasil. “Esse formato ultrapassado nos levou a alcançar os piores índices de violência do país. Nós, que sempre tivemos uma realidade de paz, de estado que dava segurança e tranquilidade aos nossos familiares, que atraía turistas por ser um lugar pacato, de repente nos vimos diante de uma realidade de violência e insegurança”.
Resgate da paz
Valadares Filho aposta na criação de um comitê gestor de segurança pública como uma das formas para reverter o atual quadro. Na sua avaliação, a redução dos índices de violência e combate à criminalidade exige o comprometimento e engajamento de toda a máquina da administração, mas principalmente do governador.
O comitê tem essa filosofia. Espelhado no projeto bem sucedido na Paraíba, Valadares Filho acredita no comitê, integrado por diversos secretários – que irão contribuir para a construção de uma política efetiva de combate à violência e à criminalidade – e liderado pessoalmente pelo governador, como forma de resgatar a imagem que Sergipe sempre teve de estado da paz.
Enviado pela assessoria
Modificado em 06/08/2018 19:07