Valadares Filho destacou que esteve reunido com o reitor da Universidade Federal de Sergipe (UFS), Ângelo Antoniolli, e ficou bastante preocupado com situação financeira da UFS. “Fui informado que só se tem verba de custeio, ou seja, verba para pagar água, energia, telefone, até o final de setembro, e se os recursos não chegarem, não será possível manter o campus funcionando”, destacou.
O corte nos repasses de recursos do Ministério da Educação (MEC) para o Ensino Superior vem afetando as universidades federais não só em Sergipe, mas em diversos estados brasileiros, como Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Distrito Federal. “Essa situação tem causado grandes prejuízos acadêmicos, como o abandono de projetos de expansão”.
Com o corte, houve a redução das bolsas de estudo e os problemas decorrentes disso já começaram a surgir. “Diversos alunos estão trancando o curso, particularmente os que vieram de cidades do interior do Estado”. Segundo o deputado, a inexistência de investimento também afeta negativamente a infraestrutura de toda a universidade, com banheiros sem portas, paredes danificadas, cadeiras quebradas nas salas de aula.
Valadares Filho destacou que, em nota, a UFS informou que a dotação orçamentária liberada pelo MEC corresponde, até o momento, a 70% das despesas de custeio; e aproximadamente 50% das despesas de capital. Entretanto, de acordo com a reitoria, caso não haja liberação integral de 100% do limite orçamentário relativo a custeio, haverá, inevitavelmente, sérios problemas de execução de despesas de energia, bolsas, pessoal terceirizado (limpeza, segurança, apoio operacional etc).
O deputado fez um apelo ao Ministro da Educação para cuidar das Universidades Públicas. “Venho pedir ao Ministro da Educação que resolva a questão dos repasses de recursos às universidades públicas, sob risco de atrasarmos – não só em Sergipe, mas em todo o Brasil – em décadas os avanços obtidos nos últimos anos”, finalizou Valadares Filho.
Enviado pela assessoria
Modificado em 10/08/2017 13:07