“Sergipanidade é a nossa essência, e nos faz bem. Está no nosso modo de falar. Está no nosso modo de olhar o mundo, na nossa culinária, na maneira como recebemos turistas do mundo inteiro. Está nos traços marcantes das nossas manifestações culturais, no jeito de cada sergipano empreender. No modo como encaramos os conflitos sociais. A nossa sergipanidade é o que há de melhor em nós”, diz Valadares.
O Estado de Sergipe foi emancipado em relação à Bahia no dia 8 julho de 1820, mas a notícia, trazida a cavalo, só chegou a Aracaju, vinda de Salvador, no 24 de outubro. Daí a importância das duas datas, e o 24 de outubro ter sido elevado ao Dia da Sergipanidade. “Para preencher de razão este Dia, não nos faltam motivos. Como prefeito de Aracaju, a tradição vai ser devidamente potencializada”, diz Valadares Filho.
“Se olharmos no aspecto popular, somos um povo de profundas tradições culturais, que vão desde a taieira, cacumbi, bacamarteiros, lambe-sujo, reisados, caboclinhos, pisa-pólvora, até as bandas de pífanos, os repentistas e grandes forrozeiros. No artesanato, marcamos grandes pontos, com toda Santana do São Francisco produzindo cerâmica para o Brasil inteiro, além de termos figuras como Dona Judite, Veio, Zeus. Nas letras, Tobias Barreto é um nome universal, que incorpora nossa sergipanidade, mas temos ainda escritores como Manoel Bomfim, Gilberto Amado, Antônio Carlos Viana, Francisco J C Dantas, grandes músicos além dos forrozeiros, excelentes artistas plásticos e uma tradição forte no teatro, entre tantos outros”, diz Valadares Filho.
Segundo o candidato Valadares Filho, esse conjunto de tradições e de pessoas sinaliza o todo do contexto da sergipanidade. “E tudo isso deságua em Aracaju, que á a cidade-mãe de todos os sergipanos”, diz ele. Por saber do peso desse traço, o Programa de Governo de Valadares Filho dá especial atenção à cultura e ao turismo. “O nosso Programa de Governo na área cultural está fundamentado no apoio às diferentes formas de expressão cultural da população, evidenciando suas tradições e costumes, como forma de valorização e promoção social”, diz o candidato.
“Vamos retomar a realização do Fórum Municipal do Forró. Vamos criar o Cadastro Municipal de Artistas e Produtores Culturais e implementar Projeto Cinema nos Bairros e utilizar praças como espaços de propagação da cultura. Ampliaremos e divulgaremos as atividades culturais desenvolvidas no Centro Digital, Centro Cultural Aracaju, entre outros, transformando a Escola Valdeci Teles em Escola de Formação Técnica de Artes e Cultura”, diz Valadares Filho.
Cultura e turismo
Passa, ainda, pelo planejamento do setor cultural, pelo fomento à “construção coletiva, pelos movimentos culturais e iniciativa privada, da realização de eventos e festivais nos bairros com as comunidades e setores da cultura, envolvendo música, teatro, pintura, literatura, a fim de despertar talentos jovens, com foco nas crianças e adolescentes, através de parcerias com a iniciativa privada – festivais, concursos de artes práticas, culturas alternativas”.
“Vamos fortalecer as festas tradicionais e comemorações locais, como Carnaval dos bairros, Forró-Caju, Arraial nos bairros, aniversário da cidade no dia 17 de março, Reveillon da Orla, através de parcerias com outras esferas de governo e iniciativa privada, valorizando manifestações e artistas locais de todos os segmentos”, diz Valadares. Para Valadares Filho, o turismo é, também, uma área fundamental para ancorar e disseminar a sergipanidade, sobretudo num dos traços mais característicos dos sergipanos, que é a hospitalidade.
“Nós vamos reestruturar a política de turismo, com ênfase em um planejamento estratégico construído com a participação da cadeia do turismo, desenvolvendo novos roteiros e incorporando a continuidade de projetos bem-sucedidos, com foco na atração e na criação de eventos, no turismo de lazer e da terceira idade”, diz o candidato. “Respeitamos muito o modo como o trade turístico de Sergipe se organiza. Vamos ser parceiros e desenvolver todas as atividades que fortaleçam o setor e que ressaltem o peso da sergipanidade”, diz Valadares Filho.
Por Jozailto Lima