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Valadares ajuíza que debate sobre impeachment resvala para a irracionalidade

Valadares: considerações sobre o impeachment

Nesta quinta-feira, dia 21, o senador Antônio Carlos Valadares (PSB), através de um artigo, observa que quando o debate do impeachment da presidenta Dilma Rousseff (PT), cujo relatório já foi aprovado pela Câmara dos Deputados e tramita, agora, no Senado Federal, resvala para a irracionalidade serve para enfraquecer “mais ainda” o sistema democrático. “Saio em defesa das instituições de nosso País, em especial do STF (Supremo tribunal Federal), que está incluído, conforme discurso da presidente Dilma, na consumação do golpe urdido para tirar o seu mandato”, diz o senador.

Segundo Valadares, o discurso adotado pela presente Dilma e seus aliados é populista, de vitimologia. Trata-se de um discurso conhecido e aplicado por políticos acuados sem defesa e sem argumentos para esconder fracassos de comportamento ético e de incapacidade de gestão, e pode, assim, colocar o Brasil diante do mundo inteiro na condição de uma republiqueta sem importância, igual a tantas outras espalhadas por aí, que não prezam a democracia.

“Ora, se é verdade que está em curso, como acusam, um movimento das instituições, como o Congresso e o STF, para ferir o direito de uma presidente eleita, para que então existe a Justiça, a Suprema Corte, a única guardiã de nossa Carta Magna, a última cidadela que protege o direito de qualquer cidadão, quanto mais o da Chefe de Governo e Chefe de Estado do Brasil?”, indagou.

Valadares continua a sua linha de raciocínio externando que o governo, neste instante em que a sua existência está em jogo, e que está em marcha acelerada para o seu fim, mas que defende com tanta convicção que está sendo vítima de uma conspiração institucional, deveria entrar no Supremo com a ação cabível pra evitar o golpe.

O senador sergipano observa ainda que o processo de impeachment teve continuidade e sustentação jurídica com base no regramento fixado pelo Supremo Tribunal Federal, que exigiu a observância aos princípios do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, sob pena de nulidade.

“Caso o Senado se afaste desse regramento haverá judicialização do governo junto ao STF para anular qualquer procedimento em desacordo com a CF. Se o governo não entrar no Supremo para exigir dele uma decisão que ampare o seu direito de combater o golpe anunciado até o final do processo no Senado é porque sabe que não vai prosperar a sua ação”, escreve.

Valadares termina o artigo observando que o governo demonstra ter optado pela fuga de não querer assumir os seus erros. “E prepara para as futuras contendas eleitorais um modelo de discurso emocional e populista, mesmo que à custa do desgaste do Brasil perante a comunidade internacional”, diz.

Do Universo, com informações da assessoria do senador

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