body { -webkit-touch-callout: none; -webkit-user-select: none; -khtml-user-select: none; -moz-user-select: none; -ms-user-select: none; user-select: none; }

Valadares admite que só disputa o governo com o apoio de João Alves

Valadares: “Tempo de TV e etc…”

Por Joedson Telles

O senador Antônio Carlos Valadares (PSB) usou as próprias palavras para endossar o que já havíamos dito neste espaço num texto intitulado: “Valadares só disputa o governo com o apoio de João Alves. Exceto queira pegar uma lapada”: só disputa a eleição para o Governo do Estado se tiver o DEM em seu palanque. Isolado, nem a pau. A revelação foi feita, na manhã desta quinta-feira 20, ao radialista Gilmar Carvalho, na Ilha FM.

O senador não precisou sequer tocar no nome do prefeito João Alves para externar sua posição. Ao ser indagado sobre a possibilidade de entrar na disputa “de zero a 10”, Valadares disse que só se conseguir construir uma aliança política viável. “Tem tempo de TV e etc… Em Sergipe, nunca uma terceira força política obteve sucesso. Derrotou as duas existentes – oposição e situação”, observou.

Dito de forma mais clara: o senador do PSB, inteligentemente, faz a leitura que num pleito, cujo desenho já mostra duas pré-candidaturas – a do governador Jackson Barreto (PMDB) e a do senador Eduardo Amorim (PSC), somente com uma liderança com o prefeito João Alves, que aparece à frente em todas as pesquisas, seria viável uma disputa com chances reais de vitória. De forma isolada, seria um suicídio eleitoral.

“Temos que avaliar antes de fazer uma aliança, pois depois é preciso explicar ao povo. Respeito Jackson Barreto (quando busca fortalecer seu projeto) e quero respeito ao PSB, que procura seus caminhos. O PSB nunca foi colocado em segundo plano”, disse Valadares, salientando sua história de fidelidade ao grupo governista.

Apesar disso, o senador assegurou que o PSB não está esperando uma posição do prefeito de Aracaju, que nos próximos dias decide se fica na Prefeitura, e apóia algum candidato, ou se ele mesmo entra na disputa. “Não estamos atrelados ao relógio de João Alves. O PSB está fazendo negociações, e temos até abril. A política é a realidade do dia, como disse Tancredo Neves”, disse.