O deputado lembrou que existe uma moção de sua autoria solicitando ao Governo Federal dois castramóveis para controlar o nascimento de cães e gatos em Sergipe. “Hoje, se você não se preocupar com a população de cães e gatos se ploriferando no mundo inteiro, é uma proporção de 15 animais para um ser humano. É um grande número de animais que não tem dono, não tem como se alimentar – e, hoje, o remédio é a castração. É a primeira medida que deve ser tomada para evitar animais doentes, que, mais tarde, venham a contaminar o próprio ser humano. E trouxe a doutora Nazaré para dar uma palestra muito importante nesta Casa sobre a defesa dos animais”, disse Augusto.
O deputado observou que, durante a palestra, foi abordada a questão das carroças cujos cavalos estão doentes. “Eu quero parabenizar o curso de veterinária da faculdade Pio Décimo, que vai fazer um trabalho especial com todas as carroças de Sergipe, colocando um chip porque os animais vivem doentes, sem condições nenhuma. Animais magros que andam pelas ruas de Aracaju e só faz contaminar”, disse Augusto.
O deputado lembra que, em vários locais, já houve a substituição do animal por uma moto com a carrocinha. “O animal tem que ser preservado. Um animal comum precisa tomar 50 litros de água por dia. Mas, hoje, trabalham nas carroças o dia inteiro sem beber água nenhuma. É importante que a gente dê uma atenção especial a esses animais, e vimos uma palestra como essa que trata de doenças como o calazar, que hoje mata mais do que a dengue e precisa ser cuidada. A doença está nos animais que estão nas ruas por falta de cuidado”, disse.
Reintegração de pessoas
O deputado Augusto observou também que apresentou, esta semana, um Projeto de Lei da maior importância por objetivar a reintegração de pessoas que já foram dependentes das drogas, mas foram recuperadas. “Isso para serem reintegrados no mercado de trabalho. Já existe em outros estados e queremos que Assembleia vote essa lei por unanimidade. Em Alagoas, 5% dos contratos que são feitos devem ser pessoas que estão vindo dessas clínicas. Vamos dar oportunidade não só do cidadão se curar, mas de se reintegrar no mercado de trabalho”, disse.
O deputado salientou que num momento em que se discute o grande número de homicídios registrados em Sergipe, não se pode desprezar que muitos casos estão ligados às drogas. “Eu tenho a impressão que 90% dos crimes têm ligação com as drogas. Com o projeto, vamos mostrar a porta de saída que é ele se desintoxicar e logo após ter uma vida digna. Se ele é visto na sociedade como um drogado e ninguém lhe da oportunidade, termina voltando ao crime. Esse projeto de reintegração na sociedade é muito importante”, disse.
Enviado pela assessoria