Inicialmente, Valmir de Francisquinho fez breves resumos sobre sua atuação na política estudantil e, depois, dos seus cinco mandatos de vereador. Em seguida, mesclando fatos, conquistas, realizações e obras de suas duas gestões como prefeito de Itabaiana com os desempenhos eleitorais nas suas duas vitórias majoritárias, a eleição de seu sucessor, Adailton Sousa, em 2020, e de seu filho, Talysson de Valmir, ambos também do PL, como o deputado estadual mais votado em 2018, o ex-prefeito explicou como analisa o comportamento do eleitor diante de uma candidatura nova, de um candidato que pleiteia algum cargo pela primeira vez.
“Sempre digo que é preciso entender o que o povo quer. Em 2012, na minha primeira eleição, fui de casa em casa, conversei com o povo e pedi uma chance. E sempre dizia: ‘se você não gostar do meu trabalho, daqui a quatro anos pode me tirar’. O povo me deu a chance e, depois de quatro anos, me reelegeu. Ou seja: recebi a chance e aproveitei para trabalhar. O povo aprovou”, sentenciou Valmir. Questionado se essa postura valeria para 2022, o ex-prefeito não titubeou: “claro que sim. O que vou fazer é o que sempre fiz: pedir uma oportunidade de trabalhar”.
Desse ponto em diante, a entrevista foi tomada por um só tema: eleições 2022. E o entrevistador quis saber se Valmir seria candidato a governador. “Olha, tem gente que diz: ‘Valmir está jogando’, em relação a possibilidade de disputar o governo. Mas quem é que não está jogando? Todos estão jogando, isso é natural. O que sempre digo e faço questão de repetir é que o povo deve se manifestar. Se, no ano que vem, as pesquisas apontarem nosso nome, serei candidato, sim. Política tem que ser feita com coragem, com disposição”, disse.
Quanto a um posicionamento desde já, definindo ao que concorrerá no ano que vem, Valmir novamente optou por analisar o cenário atual. “A política está muito instável nesse momento. O governador Belivaldo (Chagas) adiou a decisão do seu agrupamento. Mas se você perguntar sobre o governo, Fábio (Mitidieri) quer, Edvaldo (Nogueira) quer, Laércio (Oliveira) quer, Ulisses (Andrade) quer, Rogério (Carvalho), que é pré-candidato, quer. E Valmir de Francisquinho também quer. Mas temos, repito, que entender o que é que o povo quer. Se o povo se manifestar por Valmir de Francisquinho para governador, irei, sim! Se não, pode ser a senador, a deputado federal ou estadual. Garanto que, ouvindo o povo, definirei o cargo que vou disputar. Mas, de minha parte, essa definição só acontece no ano que vem”, finalizou Valmir de Francisquinho.