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Sintese devolve alfinetada, ao garantir: quem falta com a verdade é Déda

Joel: criticando Déda

Por Joedson Telles

Diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Sergipe (Sintese), o sindicalista Joel Almeida colocou em xeque declarações do governador Marcelo Déda (PT) postadas aqui no Blog do Joedson Telles, no último dia 14, com o título “Déda diz que Sintese falta com a verdade e pede um pouco de respeito humano”.  O governador disse que “querem exigir que eu vá a uma reunião. Não tenho saúde para discutir conversa que não tem fim”.

Falando em nome do Sintese, Joel Almeida não deixou barato. “Quando o governador fala que os sindicato só queria conversar para discutir o piso salarial se fosse com ele, ao nosso ver, o governador faltou com a verdade. A gente respeita a doença do governador. Agora, o fato do governador estar doente não lhe dar permissão de não falar a verdade”, diz Joel Almeida.

Segundo Joel, o Sintese teve uma audiência com o secretário da Casa Civil, Silvio Santos, em dezembro do ano passado, e ouviu dele que seria o interlocutor nas negociações governo x professores. “Pediu ao professores que o legitimasse neste papel. O Sintese compreendeu, o governador já se encontrava doente. Colocamos para Silvio Santos que não haveria problema algum que o processo fosse tratado com ele e com o secretário de Educação (Belivaldo Chagas)”, observou.

Joel lamentou, porém, que este ano só houve uma audiência para discutir a matéria e, mesmo assim, os secretário Belivaldo Chagas e Chico Buchinho (Articulação Política e Relações Institucionais) explicaram que não estavam autorizados pelo governador a conversar. “E Silvio Santos não recebe o Sintese. Disse que não estava autorizado pelo governador a conversar. Veja só como a coisa se inverte: foi o próprio governador quem não autorizou seus auxiliares a conversar”.

O sindicalista garantiu ainda que o Sintese não vê problema em conversar com nenhum auxiliar de Déda. “O que não dá é sentar com Belivaldo para ouvir que ele discute a parte pedagógica, reforma e estrutura de prédio, mas a parte de salário não passa por ele. Não resolve. Qualquer interlocutor que o governador disser que estar autorizado a discutir conosco as questões relativas ao piso salarial, o Sintese conversa com qualquer um o horário que for”, garante.

Indagado sobre a afirmação do governo do Estado que paga, sim, o piso dos professores, Joel Almeida disse que o governo está pagando um abono salarial para chegar ao valor de piso de professor de nível médio. “A lei diz que piso tem que ser vencimento básico. Ele paga abono para os professores de nível médio antigos. Os aposentados nem isso estão recebendo”, explicou, assegurando que o Sintese já entrou na Justiça contra o governo. “Fomos para o Supremo Tribunal Federal”.

Ao ser indagado sobre a possibilidade de a fase difícil de saúde, a qual o governador está obrigado a atravessar, estar prejudicando as negociações, Joel Almeida respondeu que não. “O governador tomou para si o papel e continua governador. Ele estando doente poderia se afastar. Todo mundo compreenderia, porque a doença é grave. É natural uma pessoa com câncer se afastar do trabalho para se tratar. Como o governador, por opção própria, resolveu permanecer no cargo, para nós ele tem a condição de tocar o governo. Receber os trabalhadores e negociar. Não é a saúde: é a ausência de vontade política dele”, finalizou.

Modificado em 20/05/2013 08:11