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SINDIJOR repudia agressão e se solidariza com jornalistas da TV Sergipe

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de Sergipe (SINDIJOR-SE), entidade de classe que representa os Jornalistas e o Jornalismo em Sergipe, vêm a público manifestar seu mais veemente repúdio às declarações preconceituosas e machistas proferidas por alguns dirigentes sindicais radialistas, entre eles, o senhor Fernando Cabral, ex-presidente e atual diretor financeiro do Sindicato dos Radialistas de Sergipe, contra os jornalistas da TV Sergipe, especialmente Lyderwan Santos, Iara Lins e Cláudia Brito.

Em manifestação legítima realizada na manhã da segunda-feira em frente à TV Sergipe, o diretor sindical agrediu verbalmente alguns jornalistas, incluindo Lyderwan Santos, apresentador do Bom Dia Sergipe, o chamando de estrangeiro e furador de greve, por ele, assim como os demais jornalistas, não ter aderido a um ato público feito pela categoria dos radialistas.

O SINDIJOR defende a luta dos radialistas por melhores salários, mas não aceita, em hipótese alguma, que seus representados sejam provocados por sindicalistas despreparados e desequilibrados emocionalmente. O preconceito aos que visitam ou adotam Sergipe como o estado de coração e nele decidem morar merece todo o nosso repúdio e indignação. Chamá-lo de estrangeiro ou forasteiro é uma agressão não apenas ao jornalista, mas a todos aqueles que escolheram Sergipe para morar e trabalhar.

Também não há como classificá-lo de “furador de greve”, pois o mesmo não é radialista e sua categoria profissional, a dos jornalistas, não está em greve. Se houve “furador de greve” na manifestação patrocinada pelo Sindicato foram os próprios radialistas que abandonaram o movimento para ir trabalhar, a exemplo do vice-presidente Alex Carvalho. Temos plena convicção que a maioria dos radialistas sergipanos, que é formada por trabalhadores e trabalhadoras democráticos e respeitosos, não corrobora com este comportamento agressivo e desumano.

O SINDIJOR, como uma entidade sindical democrática defende não só o direito à greve, mas a qualquer tipo de ato ou manifestação, desde quando haja respeito ao próximo. Reconhece e apóia a luta dos colegas radialistas, mas exige respeito para ser respeitado.

O SINDIJOR se solidariza com todos os jornalistas da TV Sergipe que foram constrangidos em sua missão diária de bem informar a população sergipana, em especial os jornalistas Ricardo Marques, Cláudia Brito, Lyderwan Santos e Rosa Vasconcelos, esses dois últimos que foram vítimas de preconceito por serem de outros estados da federação, além de Iara Lins, vítima de bullying, e Cláudia Brito, que entrou em pânico após ter o carro cercado por manifestantes.

A união de duas categorias se faz com respeito e reciprocidade, não com violência, machismo e preconceito.

Por Sindicato dos Jornalistas de Sergipe

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