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SINDIJOR comemora fim do financiamento das eleições por empresas e presta solidariedade à OAB

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de Sergipe (SINDIJOR-SE), entidade de classe que representa os Jornalistas e o Jornalismo em Sergipe, comemorou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que decidiu, nesta quinta-feira, dia  17, proibir o financiamento privado de campanhas políticas.

O julgamento atendeu a uma ação da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que questionou artigos da Lei dos Partidos Políticos e da Lei das Eleições.

Esses artigos autorizam as doações de empresas para partidos políticos e candidatos. Por oito votos a três, o Supremo entendeu que as doações desequilibram a disputa eleitoral. Com a decisão do STF, as doações de empresas nas eleições passam a ser proibidas, por ter sido consideradas inconstitucionais.

Para o presidente do SINDIJOR, Paulo Sousa, a decisão do Supremo vai tornar as eleições mais limpas e as disputas mais equilibradas. Na opinião do sindicalista, a democracia foi fortalecida.

“A tendência é que tenhamos daqui pra frente eleições mais limpas e equilibradas, já que a influencia do poder econômico culmina por transformar o processo eleitoral em jogo político de cartas marcadas, que faz o eleitor um fantoche. Quem vota é o eleitor e não a empresa, portanto, não fazia nenhum sentido doação de empresas. Não tenho a menor dúvida que essa histórica decisão do STF fortalece ainda mais a nossa democracia”, comemora.

Repúdio

O SINDIJOR também repudiou as agressões do ministro Gilmar Mendes ao advogado que defendia a OAB no processo. Durante a fala do representante da Ordem, o ministro Gilmar, que votou a favor do financiamento privado, foi deselegante e arrogante com o jurista ao tentar interrompê-lo.

“A solidariedade de toda a classe jornalística de Sergipe aos advogados e à OAB. Esse ministro foi desrespeitoso para com a Ordem dos Advogados. Ele não ofendeu apenas uma categoria profissional, mas toda a sociedade que estava ali representada pela OAB. O nosso repúdio a atitude grosseira e antidemocrática deste ministro”, critica.

De acordo com dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), somente no último pleito foram gastos pouco mais de R$ 5 bilhões com as campanhas.

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