body { -webkit-touch-callout: none; -webkit-user-select: none; -khtml-user-select: none; -moz-user-select: none; -ms-user-select: none; user-select: none; }

Silvio Santos deixa a Casa Civil

Silvio Santos: confiança de Déda

Por Joedson Telles

O ex-vice-prefeito de Aracaju, Silvio Santos (PT), não é mais o secretário chefe da Casa Civil do Governo do Estado. No cargo a convite do então governador Marcelo Déda, desde novembro de 2012, Silvio Santos se reuniu com o governador Jackson Barreto (PMDB), na última sexta feira, dia 20, e entregou o cargo. Segundo ele, existe a compreensão da necessidade de “novo” governador estar à vontade para fazer as mudanças que julgar necessárias e importantes no governo. “Ainda mais na Casa Civil que é uma secretaria que deve ser ocupada por alguém completamente sintonizado e identificado com o governador”, disse Silvio Santos, que apesar da fidelidade ao projeto sempre foi bem mais ligado ao governador Marcelo Déda.

Além de pensar no projeto e ser elegante com o governador, Silvio Santos também levou em conta a necessidade de se afastar do cargo para definir seu futuro político nas eleições de 2014. Pré-candidato a deputado estadual, o ex-secretário explica que existe a necessidade de organizar para a disputa eleitoral. “Quero ser pré-candidato a deputado estadual em 2014 e preciso planejar e organizar esse projeto. Não quero fazer isso estando no governo para não misturar as coisas”, explicou, ratificando que sua decisão não significa que esteja fora do projeto. Ao contrário, Silvio assegura que continua no projeto, agora, liderado por Jackson Barreto. “Acredito na sua liderança e na sua capacidade de levar adiante o legado e as conquistas de Déda.”

Silvio foi anunciado no cargo de secretário chefe da Casa Civil no dia 23 de novembro de 2012. Na época, afastado do governo para tratamento de um câncer, o governador Marcelo Déda, que lutava também para aprovar o empréstimo do Proinveste na Assembleia Legislativa tendo minoria na Casa, explicou que tinha a necessidade de criar o chamado “Núcleo de Governança”, penado para atuar próximo não apenas do próprio Déda, mas também do então governador em exercício Jackson Barreto.