“As pessoas já deixaram bem claro que não importa se é obrigatório ou não. Não é à toa o número de votos nulos. A gente está fazendo de conta que temos um voto obrigatório, e o eleitor está fazendo de conta que o voto é obrigatório. Eu acho que o voto facultativo era o mais adequado para o nosso sistema, porém que as pessoas tenham conhecimento e consciência da importância de irmos as urnas porque é com o nosso voto que podemos cobrar dos nossos representantes”.
A deputada defende que haja uma campanha de conscientização em relação ao voto. “Temos uma arma nas nossas mãos, no bom sentido. Nós colocamos e tiramos. Melhor arma do que essa não existe. Temos que conscientizar as pessoas desse poder que elas têm. Eles vão compreender e vão se sentir mais estimulados a votar pelo fato de terem o livre-arbítrio de ir ou não vota”
Outro tema levantado para deputada para ser discutido é a unificação das eleições. “Se no sistema de hoje um prefeito é eleito por quatro anos e ele tem a dificuldade de cumprir o programa de governo que prometeu durante a campanha, o que este prefeito fará em dois anos? Nesse caso, prorrogarmos esse mandato até 2018 e termos uma eleição unificada até 2018 é o mais coerente. Ou então teria eleição em 2016 e só teria em 2022 com a unificação”
Segundo Sílvia, são esses os pontos a serem discutidos com a sociedade para que possa haver um sistema eleitoral mais coerente. “ Que seja um sistema mais prático e democrático. Eu não me furtarei um minuto no meu mandato para defender de todas as causas pertinentes a cada município do nosso estado. Porém, acho importante trazer para Sergipe as discussões a nível nacional”.
Do Universo
Foto: César de Oliveira
Modificado em 03/03/2015 15:52