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Sergipe volta a gerar novos postos de trabalho

A economia de Sergipe pode, finalmente, comemorar. Após resultados negativos em relação à geração de novos postos de trabalho, o mês de junho apresentou um resultado animador. No último mês, houve o saldo positivo de 634 carteiras assinadas no estado, com destaque para os setores industrial (851 novas vagas) e turístico (217). Esse novo cenário destoa completamente do que vinha sendo registrado em todo país, principalmente no ano passado, quando a crise registrou seu ápice.

O último estudo realizado do IBGE – publicado em 2016 –, revelou que entre 2013 e 2014, a taxa de saída das empresas (relação entre o número de empresas que fecharam as portas e o total de firmas) cresceu 6,1 pontos percentuais, passando de 14,6% para 20,7%. Isso significa que, nesse período, apesar de 726,3 mil novos negócios terem surgido, 944 mil CNPJs foram extintos.

Essa queda gradativa também foi registrada em Sergipe. Em junho de 2013, o saldo foi de 235 empregos; em 2014, apenas nove; em 2015 o número foi negativo, -149, e em 2016 a taxa de saída foi de -647 empregos, pior resultado do período.

Justamente por isso que o resultado deste ano é tão importante. Para o assessor econômico do governo, professor Ricardo Lacerda, o resultado de junho gera um sentimento de que a crise, finalmente, está começando a passar. “Isso gera muita esperança para a população, pois a economia sergipana finalmente voltou a gerar emprego. Dentro da indústria, os setores de alimentos, bebidas e materiais elétricos foram os que mais empregaram”, informa.

Dentro desse crescimento, o município de Itabaiana foi o que apresentou o melhor resultado, com 252 novas vagas. Nossa Senhora do Socorro ficou em segundo lugar, com 169 vagas a mais, seguido por Poço Redondo, com 90 novos postos.

Mas nem todos os setores conseguiram se recuperar. De acordo com Ricardo Lacerda, a construção civil ainda sofre com a crise. “Infelizmente, essa é a notícia ruim. A construção civil continua desempregando. Pelos dados que temos acompanhado, esse é um setor que vai demorar um pouco mais para se recuperar, mas acredito que a pior fase já passou”, analisa.

Enviado pela assessoria

Modificado em 18/07/2017 07:05

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