body { -webkit-touch-callout: none; -webkit-user-select: none; -khtml-user-select: none; -moz-user-select: none; -ms-user-select: none; user-select: none; }

Sergipe pode ficar sem delegados de polícia por 72 horas

Adepol realiza assembleia e um dos pontos é a ingerência política no Poder Executivo para minar a autonomia da Polícia Civil

Paulo Márcio: seis pontos em pauta

Presidente da Associação dos Delegados de Polícia Civil de Sergipe (Adepol), o delegado Paulo Márcio confirma que a categoria está sendo convocada para uma a assembleia geral extraordinária na qual decidirá se paralisa ou não todas as atividades pelo prazo de 72 horas. Os delegados se reúnem, já na próxima quarta-feira, dia 3 de maio, no Hotel Aquários.

O delegado Paulo Márcio explica que pelo menos seis pontos estarão em pauta. Entre eles, o que a Adepol define como os fortes sinais de ingerência política no Poder Executivo. “Com a finalidade de diminuir a autonomia da Polícia Civil e tolher os direitos e prerrogativas dos delegados de polícia empenhados no combate às organizações criminosas e na repressão aos crimes contra o patrimônio público”, explica Paulo Márcio, que assina uma nota pública enquanto presidente da Adepol.

Na nota pública, a Adepol observa que, depois de 210 dias de exaustiva negociação com o Governo do Estado, demonstrou-se a existência de uma série de distorções e irregularidades que prejudicam os delegados de polícia e comprometem a prestação de um serviço de maior qualidade à população sergipana.

Outro ponto a ser focado na assembleia é que o Governo do Estado vem descumprindo mensalmente decisão do egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe que determina o pagamento dos salários dos delegados de polícia até o último dia útil de cada mês. Do mesmo modo, os delegados reclamam da quebra de isonomia salarial historicamente observada em relação às carreiras de delegado de polícia, procurador do Estado e defensor público, em razão de decisão política e unilateral do Governo do Estado.

“A execrável retaliação da Administração a cinco delegados de Polícia, com vistas a dificultar ou impedir suas promoções, na mesma semana em que são efusivamente comemoradas as promoções de mais de mil policiais militares, numa inequívoca demonstração de discriminação e quebra de isonomia por parte do Governo do Estado. Por fim, a injustificável quebra do compromisso firmado entre o Governo do Estado e a categoria dos delegados de polícia com vistas ao equacionamento de problemas conjunturais”.

Do Universo, com informações da Adepol

Universo Político: