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“Sentindo que podem perder a boquinha, aperreados partem para o desespero e a baixaria”

Venâncio: estão aperreados

Por Joedson Telles

Ao ser provocado sobre o suicídio do contador Max Alves do Santos, há cerca de 15 dias, e a forma como determinados segmentos da imprensa trataram o assunto, chegando ao ponto de a Justiça precisar interferir, o líder da oposição na Assembleia Legislativa, o deputado Venâncio Fonseca (PP), ajuizou que o tipo de jornalismo que acusa sem provas espelha uma política baixa, rasteira, miúda, suja e ultrapassada. “Querer usar fatos dessa natureza para querer tirar proveito político sem o mínimo conhecimento da realidade? Têm pessoas que não importam nada: o importante é querer tirar proveito político, inclusive sem respeitar os sentimentos dos familiares de uma pessoa que cometeu esse suicídio”, disse.

Venâncio Fonseca assegurou que este tipo de atitude atesta a desesperança de pessoas que sabem que perderão as eleições. “É desespero político, e temos que ter muito cuidado. Graças a Deus, estamos fazendo e vamos dar continuidade para fazer uma campanha limpa, bonita, moderna, uma campanha em cima de uma proposta de trabalho, mas temos que ter cuidado com os aperreados, que, a cada dia que passa, estão sentindo que podem perder a boquinha, e aí partem para o desespero e esse tipo de baixaria. Não comporta mais esse tipo de política, porque a política mudou, o eleitorado mudou. O povo tem outra concepção política, e aqueles que não acompanharem a evolução política com certeza vão ficar para trás”, disse.

O parlamentar observou que as acusações de certos setores da mídia, que visam atingir pessoas sem provas, lembram calúnias que ele e a sua família sofreram no passado, quando o deputado estadual Joaldo Barbosa, o Nego da Farmácia, foi assassinado. “Quando houve aquele fato, ninguém sabe o quanto minha família sofreu, porque membros da imprensa e políticos que queriam tirar proveito sentenciaram a minha família. Nós passamos mais de ano nesse sofrimento. Quando acordava tinha alguém no rádio fazendo essas insinuações maldosas, quando abria os jornais tinham alguns artigos maldosos, tendenciosos. Quando ligava a televisão tinha também esse tipo de notícia”, lembrou.

O deputado observou que ele e seus familiares tiveram muita paciência, prudência e equilíbrio para não cair no jogo. Esperaram calmamente que jornais sérios apurassem a verdade, a realidade de tudo o que aconteceu e publicassem. “Nós tivemos, graças a Deus, essa prudência e esse equilíbrio, mas só Deus sabe o sofrimento que passou minha família, meus filhos, meus amigos. Quando foi tudo apurado foi quando eu pude falar e dizer todo o meu sentimento daquele sofrimento que passei, porque tudo que eu falasse anteriormente era um suspeito”.

Segundo Venâncio, tanto num caso quanto no outro, quem acusa sem provas age de maneira inescrupulosa. “Não têm responsabilidade, que para chegar ou querer o poder são capazes de qualquer coisa. Têm pessoas que usam desse tipo de expediente deixando o debate político para o lado, quando deveríamos debate a educação que vai mal, a saúde que não existe, a segurança que está um caos, a citricultura, as finanças do estado, salário do funcionalismo público. A política mudou e não tem mais espaço para esse tipo de política. O povo é inteligente e sabe escolher e decidir na hora certa, e não vai credibilidade a pessoas que usam desse expediente e outras coisas usadas para fazer esse tipo de trabalho sujo. Como diz o ex-governador, Sergipe é pequeno e todo mundo se conhece”, disse.

 

 

Modificado em 07/08/2014 08:09

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