Na tarde desta terça-feira 19, o Senado Federal confirmou o senador sergipano Eduardo Amorim (PSC) como um dos membros da Comissão Especial da Casa para cuidar do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Ao lado do senador Magno Malta (PR), Eduardo Amorim é suplente no bloco formado pelos Wellington Fagundes (PR) e Zezé Perrela (PTB).
Ao comentar a votação na Câmara dos Deputados, no último domingo 13, autorizando o processo de impeachment, Eduardo Amorim afirmou que não é um resultado qualquer, mas “um senhor resultado”, representativo, significativo, em perfeita consonância com o escore das mais recentes pesquisas de opinião pública. Segundo ele, dando conta do altíssimo grau de impopularidade da presidente Dilma Rousseff. “Foi uma vitória maiúscula dos que desejam que o Senado se debruce sobre o mérito da questão”, disse.
Ratificando seu sentimento pela saída da presidente, Eduardo Amorim observou que para conseguir chegar aos votos de 2014, que reelegeram Dilma, o governo gastou o que não podia, prometeu o que jamais poderia cumprir, congelou preços que explodiriam logo após o resultado das eleições. “Permitiu que mentiras fossem ditas aos eleitores brasileiros. Estamos, agora, diante das graves consequências sociais provocadas pela irresponsabilidade do atual governo, o desemprego está dentro de praticamente cada família brasileira. Os níveis de violência recrudesceram rapidamente”, disse.
Do Universo, com informações da assessoria
Modificado em 19/04/2016 18:28