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Seca: senadora demonstra preocupação com possível desligamento

Aproveitando o Dia Mundial do Combate à Desertificação e à Seca, a senadora Maria do Carmo (DEM-SE) revelou preocupação com o possível desligamento de Tupã, o supercomputador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que monitora e envia dados ao Governo sobre secas e estiagens no país.

“É algo que não podemos deixar que aconteça. A atividade desse supercomputador nos auxilia na compreensão da gravidade do problema com a seca, assim como na implementação e planejamento de Políticas Públicas para ajudar aos mais afetados”, disse.

A parlamentar citou dados do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais, de abril deste ano, e ressaltou que 347 municípios do país estão passando por Seca Extrema e um por Seca Excepcional.

“É algo que está afetando os Estados de Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. E a seca não atinge somente a agricultura ou o sustento de família. Ela pode provocar crises hídricas, que, por sua vez, podem comprometer o abastecimento de energia em todo o país ou aumentar, ainda, mais a conta de luz”, explicou.

Para Maria do Carmo, “é, justamente, por conta disso que não podemos perder um dia sequer de funcionamento desse equipamento. Se isso ocorrer, não saberemos a dimensão desse problema e nem saber como contornar o problema de forma efetiva”. Por isso, acrescentou a senadora, faz-se necessário liberar mais recursos do orçamento previsto para o Instituto, bem como ver a possibilidade de destinar mais investimento para o monitoramento.

Neste ano, o Governo Federal previu o orçamento de R$ 76 milhões para o Inpe, que é o menor da história do Instituto. Até então, porém, somente R$ 44,7 milhões foram liberados. Estima-se que por ano o supercomputador Tupã faça o consumo de R$ 5 milhões.

“É um custo alto, porém, necessário. Sem falar que destinar mais verba ao Inpe significa fomentar a Ciência no nosso país, algo de extrema necessidade. Volto a repetir que financiar a Ciência significa investir no nosso futuro como Nação”, afirmou Maria.

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