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“Se Jackson tivesse 1% da minha honestidade Sergipe não estaria neste mar de lama”

Eduardo diz ainda:”Ele não tem moral nenhuma para criticar ninguém neste Estado”

Nesta segunda-feira, dia 3, ao comentar uma entrevista concedida pelo candidato ao Senado Federal pelo MDB, Jackson Barreto, ao Universo, no último final de semana, o senador Eduardo Amorim (PSDB) afirmou que as declarações do ex-governador não passam de tentativa, sem sucesso, de justificar o pior governo da história de Sergipe. “Não teve capacidade para administrar o Estado e, tentando se isentar, fica fazendo suposições sem fundamento algum. Se Jackson tivesse 1% da minha honestidade, Sergipe não estaria neste mar de lama em que se encontra”, devolveu a provocação. Na entrevista, Jackson assegura que, se Eduardo tivesse vencido a eleição, em 2014, Sergipe estava envolvido em corrupção.

Eduardo, por sua vez, afirma ainda que foi no governo Jackson Barreto que os servidores passaram a conviver com atrasos e até parcelamentos de salários e do 13º. “Rretirou dinheiro do fundo previdenciário dizendo que colocaria os salários em dia, mas seguiu atrasando os pagamentos; nos tornamos o Estado mais violento do Brasil e até policiais foram vítimas da violência desenfreada que tomou conta de Sergipe; alcançamos um dos piores índices do IDEB. Na saúde, maternidades suspenderam atendimentos por conta da superlotação; pacientes oncológicos tiveram o tratamento interrompido por falta de medicamento; a máquina de radioterapia quebrou e o governo demorou para consertar. Vejam, com apenas alguns exemplos, fica claro que Sergipe foi colocado na lama pelo desgoverno de Jackson Barreto”, disse Eduardo.

Segundo Eduardo, Jackson mostrou que de gestão não entende nada. “Enganou a população em 2014. Prometeu, não cumpriu e usou como desculpas a crise. Mais uma mentira. Prova disso é que, mesmo com a crise, os governadores da Bahia e Alagoas, Estados vizinhos, conseguiram fazer gestões eficientes, com compromisso com os servidores e proporcionando desenvolvimento para seus Estados. Portanto, o que realmente faltou em Sergipe foi um governador com capacidade administrativa”, salienta.

O senador tucano observa ainda que, além de todos esses problemas apontados, os sergipanos assistiram a alguns escândalos no governo Jackson Barreto. Ele citou como exemplo o desvio de combustíveis na Polícia Militar, e observou que estima-se que isso pode ter causado um prejuízo de mais de R$ 1 milhão aos cofres públicos.

Eduardo Amorim salientou também que Sergipe foi destaque na imprensa nacional por conta da inauguração “fake do Centro de Nefrologia”. “Perto de deixar o governo para se candidatar ao Senado, Jackson realizou a inauguração do Centro de Nefrologia sem que o mesmo estivesse pronto. A constatação foi feita no dia seguinte à inauguração fake quando pacientes foram em busca de tratamento e, ao chegar no local, encontraram um cenário de obras ao invés dos equipamentos e profissionais da Saúde”, provocou.

O desgoverno de Jackson Barreto, prossegue Eduardo, promoveu intervenção no trabalho da Polícia Civil por conta das operações Babel e Indenizar-se. “Após a exoneração do então delegado geral, Alessandro Vieira, os delegados Danielle Garcia e Gabriel Nogueira foram exonerados do Departamento de Crimes Contra a Ordem Tributária e Administração Pública (Deotap). Os delegados tiveram atuação marcante nas investigações de supostos crimes de desvio de recursos públicos, que culminaram inclusive com prisões e afastamento de vereadores da Câmara de Vereadores de Aracaju e de gestores públicos”, lembrou. “Esses são alguns exemplos do que aconteceu na tragédia que foi o governo de Jackson. Ele não tem moral nenhuma para criticar ninguém neste Estado. Repito, foi o pior governador da História de Sergipe”, reitera Eduardo.

Modificado em 04/09/2018 06:36

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