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“Se este juiz e este procurador fossem sérios não vazavam informações”, diz Ana Lúcia

Deputada entende que há uma armação para derrubar Dilma e desgastar Lula e o PT

Ana Lúcia: a questão não é jurídica 

Por Joedson Telles

A deputada estadual Ana Lúcia (PT) entende que há uma armação para tomar o mandato da presidenta Dilma Rousseff e prejudicar também o ex-presidente Lula. “Para cassar a certidão do partido, ver uma causa objetiva para o impeachment de Dilma e prejudicar a imagem da maior liderança popular”, ajuizou referindo-se ao ex-presidente Lula. “Neste momento a questão não é jurídica. Se a questão fosse jurídica, se este juiz e este procurador fossem sérios não vazavam informações. Faziam o que a lei manda, porque o processo de Delcídio (do Amaral), a questão da delação premiada, o (Sérgio) Moro já terminou desde dezembro.”

Segundo Ana Lúcia, o processo da Operação Lava a Jato já está todo desviado. “Primeiro porque o juiz Moro é filho de um cara respeitado, mas conservador que o fundador do PSDB. A sua esposa é assessora jurídica do governo do PSDB do Paraná. Ele neste processo tinha que estar mostrando o equilíbrio de apurar de forma equilibrada toda a corrupção que está vendo na Lava a Jato. E não da forma que ele está. Vazamento de informação? Primeiro prestigiou a Época e a Veja. Na sexta-feira pela madrugada, os blogueiros da Globo, Veja e da Istoé já estavam a anunciando (a condução coercitiva de Lula pela Polícia Federal) enquanto Lula estava dormindo. Todos já sabiam”, lamentou.

A deputada avalia que, ao contrário do que diz a oposição, o Partido dos Trabalhadores não perdeu o discurso. Ana observa que o PT é um partido programático, ideológico e que tem projeto para a sociedade. “O que nós petistas cobramos, e vamos para as ruas, o PT cobrando do governo do PT, o programa do PT. O partido tem lado. Tem que resolver o problema dos trabalhadores. Dos desempregados, dos desvalidos, porque está é a nossa opção desde o seu nascedouro. Essa é a opção política ideológica do partido. Cobramos e gera conflito, claro. Mas é assim que a gente constrói a democracia”, disse.

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