body { -webkit-touch-callout: none; -webkit-user-select: none; -khtml-user-select: none; -moz-user-select: none; -ms-user-select: none; user-select: none; }

Se atacada, Danielle Garcia promete usar “munições” contra adversários

Delegada diz que ser pré-candidata a prefeita de Aracaju é deixar “zona de conforto”

Por Joedson Telles

Pré-candidata à Prefeitura de Aracaju pelo Cidadania, a delegada Danielle Garcia afirmou, nesta segunda-feira, dia 3, que, em sendo candidata, planeja debater com os demais candidatos ideias sobre como melhorar a capital, mas, se for atacada, usará suas “munições” contra os adversários. “Nós temos muitas informações. Se quiserem nos atacar, vão ter que se preparar também. A gente não está para brincadeira. Não quero declarar guerra. Mas se for nesta linha, estamos preparados”, disse a delegada pré-candidata, ao ser entrevistada na Jovem Pan pelos jornalistas Paulo Souza e Rosalvo Nogueira.

Danielle Garcia voltou a declarar que, ao abrir mão de um cargo no Ministério da Justiça, em Brasília, para colocar seu nome como pré-candidata a prefeita de Aracaju, deixou a zona de conforto. “Sair de zona de conforto não é para qualquer um. É muito fácil estar em Brasília ganhando um valor a mais que o meu salário de delegada, com todo o conforto, trabalhando pelo fortalecimento da polícia, que é minha praia, e aceitar este desafio. Poucas pessoas aceitariam. Mas zona de conforto não é minha praia. Adoro os desafios que a vida coloca na minha frente”, afirma Danielle Garcia.

Jackson Barreto

A delegada explicou que estava feliz em Brasília, mas, referindo-se ao seu afastamento do Departamento de Crimes Contra a Ordem Tributária (Deotap), durante o governo Jackson Barreto, nunca se conformou em precisar deixar Sergipe para “poder trabalhar”. “Sendo desrespeitada (em Sergipe) era difícil. Seria transferida de delegacia a cada um ano ou não teria condições de trabalho. Por isso aceitei o desafio. Retornar que aqui é o meu lugar. Não quero viver longe do meu estado”, disse.

Segundo Danielle Garcia, a vida dentro da Polícia Civil é uma boa preparação para encarrar a política. “As minhas batalhas nunca foram fácies, enfrentando o sistema várias vezes”, lembra, salientando que foi chamada e questionada se iria mexer “nisso” e avisada que não poderia chegar em “fulano”. “Dizia: ‘tenha calma’. Mas calma para se fazer o que tem que ser feito? Não é só enfrentar o bandido: é um sistema todo”, garantiu Danielle Garcia.

 

 

Modificado em 03/02/2020 09:39

Universo Político: