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“Se a PGE ficar só em Oliveira Júnior estará cometendo uma das maiores injustiças desse Estado”

Sindicalista assegura que há outros casos de comissionados recebendo acima do teto

Valdir: delatando outros casos

Por Joedson Telles

O presidente do Sindicato dos Servidores da Administração Geral do Estado de Sergipe (Sintrase), Valdir Rodrigues, ao comentar a notícia da Ação por Improbidade Administrativa movida pela Procuradoria Geral do Estado (PGE) contra o secretário de Estado da Fazenda, Oliveira Júnior, acusado de receber R$ 360 mil de salários de forma ilícita, disse que o caso não é isolado e seria uma injustiça pegar apenas Oliveira Júnior “para Cristo”.

“Os caras recebem o salário de onde vem, o salário de secretário e ainda quatro jetons, que é mais de R$ 10 mil. Tem gente que leva para casa R$40 mil por mês, e o teto é R$ 27.500 porque tem essa jogada que o governo do Estado tem que é pagar salário da origem do servidor que vem. A PGE vai pegar muita gente. Demorou, mas chegou. Muita gente boa aí que vai passar constrangimento de ter que responder na Justiça porque recebeu tanto dinheiro”, disse. “É um absurdo. Mas tem que ir mais a fundo. Se a PGE ficar só em Oliveira Júnior estará cometendo uma das maiores injustiças desse Estado. Não vai ficar bem ficar só com ele.”

Entendendo que o dinheiro gasto pelo Estado para pagar comissionados que recebem acima do teto poderia servir pelo menos para minimizar os baixos salários dos servidores da Administração Geral, Valdir disse que o governador em exercício Jackson Barreto pegou uma máquina pesada e não está conseguindo enxugá-la.

“Tem que mudar alguma coisa. Alguns privilegiados nesse Estado recebem bastante dinheiro, tem um a vida muito tranquila porque levam dinheiro para casa e ainda tem parente empregado, e tem uma grande quantidade de servidor público passando fome nesse Estado e o governador parece que não entende quando passa reajuste para professor e tem servidor público ganhando R$ 622,00”, disse.