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Samuel entende que o PT assaltou os cofres públicos

“Não chame mais petista de ladrão. Somos trabalhadores”, reage Ana Lúcia

Samuel: “defender o PT como?”

O deputado Samuel Barreto (PSL), líder da oposição na Assembleia Legislativa, ressalvando a honradez e o compromisso dos deputados estaduais petistas Francisco Gualberto e Ana Lúcia, criticou duramente o PT em nível nacional. Samuel alertou não ser possível separar o PT da presidente Dilma Rousseff. “Ela foi eleita com o (número) 13. Quando é para falar as coisas boas que Dilma faz, ela é petista. Quando é para falar das coisas ruins, dizem que o PT é o partido e Dilma é apenas a presidenta. Admiro a força e a coragem da militância, mas, infelizmente, a cúpula do PT em nível nacional aparelhou o Estado para roubar”, voltou a afirmar Samuel Barreto. Em outras palavras, o deputado disse que o PT assaltou os cofres públicos. “Defender o PT como? Quantos do PT já foram condenados, até para cadeia? Tem mensalão do DEM, do PSDB, mas tem do PT também. O que diferencia o PT do DEM? Tem que ser assim, cumprindo pena. Se está cumprindo pena, roubou. Vem com a justificativa que tem o mensalão de Minas e diz que é ladrão. Mas quando é petista não é”.

Samuel Barreto se desculpou na tribuna por conta de um comentário que fez em seu Twitter em relação à convocação feita pelo ex-presidente Lula a militância do PT para saírem às ruas contra o protesto que está sendo organizado em prol do impeachment da presidente Dilma Rousseff . “Eu cometi um ato falho e as pessoas que eu conversei me entenderam. Eu fui errado na forma que eu falei. O que o povo brasileiro está vendo não é só na Petrobras não. Tem nos Correios, no BNDES, e sempre tem petista lá. Eu queria muito ver uma pessoa como o deputado Chiquinho Gualberto assumir esse partido. Eu não tenho dúvida que ele voltaria a ser o PT que eu conheci lá atrás, que todos nós sonhamos e o Brasil precisa daquele PT. Mas o exemplo que a cúpula do PT tem dado ao Brasil inteiro não é bom”, afirmou.

Segundo Samuel, o PT erra ao falar em golpe, já que o ex-presidente Lula já afirmou que quando um presidente errar, independente se for um erro grande ou pequeno, que se promova o impeachment. “Palavras de Lula. Lula ensinando como deve ser feito, mas quando é contra o PT é golpe. Golpe de quem? Ditadura de esquerda ou de direita, a gente tem que ser contra. Eu acho que a democracia acima de tudo tem que ser mantida e vamos lutar por isso porque eu tenho certeza que muitos colegas trabalham muito pra gente chegar à democracia. Se por acaso tirar Dilma a democracia continua. Quem disse que vai acabar?”, questionou, salientando que não defende o impeachment da presidente. “Até porque não foi feita nenhuma denúncia a pessoa dela até agora.”

“Vamos ao debate com ideologia”, diz Ana Lúcia

Ana Lúcia: “somos trabalhadores”

Aparteando o deputado Samuel Barreto, a deputada Ana Lúcia (PT) afirmou que existe na Assembleia uma disputa de programas, de projetos e de histórias. Ana disse que Samuel escolheu o PT para disputar na atual legislatura. “O PT é um partido que tem seus congressos, suas instâncias deliberativas. É o único partido que tem eleição direta de todos os seus aliados para escolher seu dirigente. É um partido com princípios, ideologias e programas. Temos o PT, PC do B, PSTU, PSOL, PCB, que têm algumas diferenças, mas temos ideologia e vamos ao embate em cima da ideologia. Eu espero que vossa excelência não chame mais os petistas de ladrão e nem de ladras porque somos trabalhadores com origem na classe operária, comerciária. Eu espero que as relações aqui sejam de programas, propostas e não seja de desqualificar partido porque isso não vai ajudar a sociedade sergipana”, disse.

A deputada salientou que os novos projetos serão implementados pelo Governo do Estado, que não é comandando pelo PT, mas pelo PMDB. “O senhor de forma muito competente começa a desqualificar o PT, entra nas PPPs, e diz que é o PT que está defendendo essa proposta. Na ementa constitucional 1996 na educação não tem nenhuma brecha para privatizar. Vai ser uma guerra. Se for analisar a ementa tem brechas não de PPPs, mas de terceirização e de privatização na saúde, mas na educação não tem. Eu acho que foi infeliz a entrevista do secretário de planejamento e gestão” ajuizou a deputada. “Ele é um empresário, mostra que em sua visão que o estado tem que ser uma empresa, visando lucro. O estado democrático de direito e republicano não pode ter essas ideia. Se há erros no governo cabe a ele corrigir”.

Do Universo

Modificado em 27/02/2015 07:31

joedson: