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Rogério volta a condicionar candidatura do PT à vontade da militância

Por Luiz Sérgio Teles 

O senador Rogério Carvalho (PT) afirmou, nesta sexta-feira, dia 06, que apesar de nutrir um sentimento de cordialidade com o prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira (PC do B), e ter ajudado na aprovação do empréstimo de R$ 300 milhões, junto ao Banco Internacional de Desenvolvimento (BID), as discussões, se o PT terá ou não candidato próprio à Prefeitura de Aracaju, continuam. Segundo ele, as duas situações devem ser separadas, pois foi eleito para defender os interesses do povo de Aracaju e de Sergipe e era uma tarefa sua contribuir para a aprovação deste recurso.

“Apesar de ter sido uma iniciativa do prefeito, mas a partir do momento que a proposta chega ao Senado passou a ser uma proposta minha enquanto senador. Por qualquer prefeito, eu agiria da mesma forma. Contudo, em relação ao pleito de 2020, minha opinião é que é difícil segurar quando a militância do PT tem um projeto muito claro. Isso vai depender do próprio Edvaldo, de outras lideranças do PT e dos debates que irão acontecer. Eu seguirei a vontade da militância se ela se tornar concreta”, assegurou.

Reforma da Previdência

Sobre a Reforma da Previdência, que agora tramita no Senado, o senador disse que, no geral, será aprovada a mesma proposta que passou pela Câmara Federal, com exceção de algumas emendas que foram acolhidas, como, por exemplo, uma de sua autoria que trata do pagamento de indenização mensal aos anistiados. “Houve uma redução do dano e da crueldade da reforma, mas aquilo que vai impactar na vida das pessoas manteve-se, como, por exemplo, a fórmula de cálculo que retira dinheiro do aposentado”, lamentou.

Em relação à PEC Paralela, Rogério enfatizou que há um movimento de alguns senadores, inclusive dele, para que as alterações da Reforma da Previdência sejam feitas dentro da PEC 06, e não em uma nova PEC, como forma de garantir que o debate ocorra. “Se colocarmos as alterações na PEC Paralela, você acredita que o governo vai botar pressão para discutir e aprovar ou vai deixá-la dormir eternamente? Na PEC Paralela vai a inclusão de estados e municípios, assim como uma emenda de minha autoria que insere doença neuro-degenerativa na aposentadoria por incapacidade permanente”, explicou.

Fundo partidário

Rogério Carvalho também afirmou que é a favor do fundo eleitoral público e do financiamento público de campanha. Ele acredita que se não houvesse financiamento púbico de campanha, não seria senador hoje. “Se eu não tivesse a doação do meu partido para minha campanha eu não teria sido senador. Eu não sou rico, não tenho fonte de recurso pessoal. Sou funcionário público. Como custear uma campanha de senador sendo funcionário público? Uma pessoa rica não precisa do fundo porque bota o dinheiro dela. Mas quem não é?”, indagou

Com informações da Fan FM

Modificado em 06/09/2019 18:09

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