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Rogério minimiza conselho de JB e não descarta candidatura

O presidente do PT de Sergipe, o senador Rogério Carvalho, deu de ombros para o conselho do ex-governador Jackson Barreto (MDB), que disse, ao Universo, durante a convenção estadual do MDB, que “nenhum partido sozinho chega a lugar algum”. Para Rogério, a declaração de Jackson não tem importância alguma, e o PT tem a liberdade para definir se lançará ou não uma candidatura própria a prefeito de Aracaju.

“É a opinião dele. Como disse Sílvio Santos (também ao Universo), não somos um clube de amigos. Somos representantes de partidos políticos que precisam estar sincronizados com o sentimento da população e se posicionar de acordo com esse sentimento. Sempre fomos um partido que defendeu aliança, estivemos na aliança que elegeu Edvaldo. O PT foi o primeiro partido que declarou apoio a Edvaldo em 2016 e a Jackson em 2014. Na hora que o PT se coloca contra e quer caminhar sozinho com certeza tem uma justificativa. Vamos deixar o debate acontecer e ver qual a posição que o partido vai adotar. O PT administrou a cidade de Aracaju, que passou por uma mudança importante”, destacou.

Rogério Carvalho salientou que o PT tem sido um partido correto no agrupamento, principalmente nos processos eleitorais, como o de 2018, apoiando a reeleição do governador Belivaldo Chagas (PSD). “Belivaldo é testemunha. Não fizemos exigências. Na hora de fazer a coligação proporcional fomos firmes, mantivemos a coligação com possibilidade de termos prejuízo. Se o PT, neste momento, ou no momento oportuno, tiver uma posição diferente, imagino que a sociedade irá entender que é hora de oxigenar esse condição política”, disse.

Cenário Nacional

Rogério ratificou seu descontentamento com as posições adotadas pelo Governo Federal, principalmente em relação ao anúncio de corte de recursos nas instituições federais e ao projeto de Reforma da Previdência. Segundo ele, o Governo Bolsonaro está preocupado criminalizar os pobres pela crise econômica do país, diminuindo o BPC e acabando com o sistema de seguridade social.

“Ninguém é contra fazer ajustes ao sistema previdenciário, mas somos contra a destruição. Essa questão agora das universidades mostra que eles só pensam em destruir e vivem uma ideia alucinada de que o país precisa sair do marxismo cultural, que é uma anti-ideologia que eles encontraram e que vale qualquer coisa, inclusive destruir o maior patrimônio imaterial que a sociedade sergipana, que é a universidade. Vamos ver parlamentares defendendo a posição deste Governo em troca de cargos e vantagens em detrimento do povo sergipano. O povo precisa ficar atento. Vamos ver deputados sergipanos votando integralmente na Reforma da Previdência”, lamentou.

Do Universo, com informações da Fan FM

Modificado em 06/05/2019 10:44

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