“Esta semana, conseguimos extrair, além da declaração de culpa, o fato da empresa assumir a responsabilidade pela tragédia ambiental que ocorreu em Maceió devido à lavra ambiciosa da mina de sal-gema”, destacou o senador.
Além disso, Rogério Carvalho apontou para a conduta questionável da Braskem em fornecer dados seletivos aos órgãos de controle, o que, em sua visão, demonstra a total responsabilidade da empresa pelos estudos realizados para a lavra ambiciosa que foi praticada. “A declaração do senhor Marcelo Arantes reforça o que já se sabia sobre a tragédia ambiental em Maceió, sendo responsabilidade da Braskem, com todos os estudos pela lavra ambiciosa que foi praticada”, ressaltou o senador.
Com isso, Rogério Carvalho pontuou que os depoimentos na CPI confirmaram o que já vinha sendo identificado e concluído com os trabalhos da Comissão, evidenciando a forma como a empresa lidou com as vítimas, adquirindo imóveis por compra em vez de indenização e agindo de forma impositiva.
“Fica claro, portanto, que a autorregulação, quando o setor que deveria ser regulado pelo Estado se autoavalia e entrega a avaliação para o Estado, geralmente resulta em catástrofes, como ocorreu em Mariana, Brumadinho e está acontecendo em Maceió”, acrescentou o senador.
Para dar continuidade às investigações, Rogério Carvalho revelou que o colegiado da CPI irá à Maceió, na próxima quarta-feira, dia 17. “Nosso objetivo é verificar de perto tudo que ouvimos e confirmamos em depoimentos, dando início aos próximos passos da investigação”, concluiu o senador.
Enviado pela assessoria/Foto: Daniel Gomes/Assessoria de Comunicação