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Rogério alerta para a falência dos institutos de pesquisas

“Por conta da metodologia empregada ou porque estão a serviço de alguma coligação”

Nesta sexta-feira, dia 19, o senador eleitor por Sergipe, Rogério Carvalho (PT), voltou tecer duras críticas aos institutos de pesquisa. Segundo ele, há uma demonstração de falência nos institutos – por conta da metodologia empregada ou porque estão a serviço de interesses de alguma coligação ou de algum interesse político. “Não justifica à véspera de uma eleição fazer uma sondagem de opinião pública, e o segundo colocado estar em sexto. O que justifica isso? A metologia utilizada não dá mais conta de retratar e apresentar uma tendência de como o eleitor vai se posicionar no dia da eleição? Se não tem mais essa capacidade, se a metodologia não é mais capaz de retratar a realidade, essas pesquisas não podem mais ser publicadas. Ou, se há mesmo um ato doloso para prejudicar ou ajudar alguém. Eu, por coincidência, sou prejudicado por duas eleições seguidas”, comentou.

Para o senador, houve uma intenção para o desfavorecer perante a opinião pública. Ele avaliou que é necessário que os institutos de pesquisa prestem esclarecimentos ao Ministério Público e à sociedade dos números apresentados durante a campanha eleitoral.

“Eu fui o segundo com uma diferença de 50 mil votos para o terceiro colocado. Por que me colocaram em sexto? Eu consigo visualizar uma ação dolosa. É impossível uma pesquisa de opinião pública bem feita não captar a vontade do eleitor. Eu sinto que o Ministério Público Eleitoral e a Justiça Eleitoral tem uma sensibilidade e vão buscar esclarecimentos junto a esses institutos, porque já virou um instrumento de campanha”, pontuou.

Jackson Barreto não é do PT

Ainda sobre o “desentendimento” entre ele e o companheiro de chapa durante a campanha, Jackson Barreto, que disputou o mesmo cargo, Rogério disse que sempre respeitou quem quer que seja, mas em alguns momentos só fez a separação necessária.

“Todos conhecem Jackson Barreto, o lado que ele sempre esteve e eu nunca questionei. Inclusive em atos públicos eu exaltei as qualidades de Jackson Barreto como um líder que tem uma história e merece respeito de todos nós. Mas eu sou filiado ao PT desde 1990, sou presidente do PT em Sergipe pela terceira vez, fui secretário municipal de saúde pelo PT, secretário de estado da saúde pelo PT, deputado federal pelo PT, concorri a eleição ao Senado pelo PT e venci este ano pelo PT. Em determinado momento eu tive que dizer a sociedade que eu sou do PT. Que Jackson é uma liderança, respeitada, mas não é do PT. Da minha parte a campanha terminou sem mágoas, e da dele também. Depois ele já me parabenizou, disse que ficou feliz. Tivemos um limite de respeito que garantiu que ao final a gente pudesse manter uma boa relação”, garantiu.

No tocante ao seu mandato, o senador eleito disse que a sociedade pode esperar dele bastante humildade. Também disse acreditar que ninguém consegue nada na força, na porrada ou sem fazer o debate político correto. “Isso é uma atitude fascista. Isso não ajuda o país a progredir. A arte da política é como a gente vai agir a partir dessas opiniões que representam os interesses da sociedade, contemplando o maior número de pessoas. Não adianta eu dizer que vou fazer e acontecer. Quem tiver falando isso pra sociedade está mentindo, a não ser que seja utilizando a força”, finalizou.

Do Universo, com informações da Fan FM

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