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Robson Viana se coloca à disposição de João Alves para ser vice: “quem tem que decidir é o prefeito”

“A gente tem que respeitar o ritmo normal das coisas. Estando na chapa ou não, a gente vai contribuir na eleição”, diz

Robson: prometendo surpresas

Por Joedson Telles 

O deputado estadual Robson Viana (PEN) deixou evidente que está, sim, nos seus planos ser o pré-candidato a vice-prefeito de Aracaju numa suposta chapa tendo o prefeito João Alves como pré-candidato a reeleição. Veja o que o parlamentar responde, ao ser provocado pelo Universo com a indagação sobre o que há de concreto no assunto. “Estou à disposição. Eu acho que é o momento da política. A política vive disso. Também deve ser pela minha aproximação com o prefeito de Aracaju, pela amizade, admiração. Essa convivência que a gente tem hoje em dia acaba tendo essa articulação que é normal. Quem tem que decidir isso é o prefeito de Aracaju. O prefeito tem dado algumas entrevistas e a gente tem que respeitar o ritmo normal das coisas”, disse.  Robson Viana fala ainda do seu trabalho à frente do PEN, e assegura que haverá surpresas no quadro geral das eleições de Aracaju. “Cada um está querendo ver o que vai acontecer até as convenções. Pode ter certeza absoluta: o cenário de hoje muita coisa vai mudar até as convenções em agosto”, diz. A entrevista

Como andam as articulações do PEN para eleição de Aracaju?

Trabalhando muito. Já estamos praticamente em julho, daqui a pouco já está próximo das convenções partidárias. Estamos caminhando e dialogando com os partidos e vai chegar o momento de a gente começar a tomar as decisões. Acho que as coisas estão caminhando bem. Tanto em Aracaju como em todo o estada, a gente tem trabalho bastante para o fortalecimento do nosso partido. Pode ter certeza absoluta que o que a gente vem fazendo em Aracaju, nos municípios de Sergipe a gente está colhendo os frutos do que fez ano passado. O caminho é esse. Tenho certeza que agora no mês de julho as coisas estão se afunilando e a gente aguarda como vai se proceder a campanha aqui em Aracaju.

Robson abriu mão de estar no PMDB, um partido grande, consolidado, para comandar o PEN. Como tem sido a experiência?

Muito boa.  Claro que muita trabalhosa, mas a gente não foge do trabalho. A gente tem caminhado em vários municípios do estado onde a gente vai ter pré-candidatos a prefeito e a vereador. É um trabalho muito cansativo. A gente trabalha praticamente de domingo a domingo. Todo final de semana, eu tenho ido ao interior conversar com os companheiros que estão colocando seu nome à disposição em cada município. Eu estou muito feliz. É o nosso trabalho e foi o que a gente imaginava. Graças a Deus, hoje o PEN tem no estado quase 68 diretórios municipais e a gente arrumou o partido para chegar com um partido forte para as eleições 2016.

O que tem de concreto de Robson Viana ser vice de uma suposta chapa encabeçada pelo prefeito João Alves?

Estou à disposição. Eu acho que é o momento da política. A política vive disso. Também deve ser pela minha aproximação com o prefeito de Aracaju, pela amizade, admiração. Essa convivência que a gente tem hoje em dia acaba tendo essa articulação que é normal. Quem tem que decidir isso é o prefeito de Aracaju. O prefeito tem dado algumas entrevistas e a gente tem que respeitar o ritmo normal das coisas. O prefeito tem um vice que é José Carlos Machado, que é um amigo que contribuiu bastante para eleição do prefeito e está junto com ele. É uma decisão individual do prefeito. Vamos aguardar até porque têm outros partidos envolvidos na eleição de prefeito de Aracaju. Estamos chegando perto das convenções, e o prefeito vai escolher o melhor caminho e dentro desse contexto escolher seu vice.

Robson Viana abriria mão do mandato de deputado estadual em nome deste projeto?

É uma avaliação que a gente vai fazer com muita cautela, com muita tranquilidade com os nossos companheiros. A gente tem um grupo que faz parte, principalmente com os companheiros do PEN, que a gente tem uma forma diferenciada de fazer política, porque a gente não toma uma decisão só. Toma uma decisão coletiva com nossos pré- candidatos a vereadores e com pessoas que fazem política comigo há muito tempo para gente fazer essa avaliação. Quando vier esse convite, a gente vai avaliar e pegar o melhor caminho. A minha intenção é sempre ajudar o povo de Aracaju. Onde eu tiver encaixado num projeto que ajude o povo de Aracaju estarei, independente de estar na chapa ou não. Vamos aguardar. Esperar o que vai acontecer nas convenções. O convite ou não, para gente tomar a decisão aqui em Aracaju. Sempre estarei à disposição do povo de Aracaju. Eu tenho uma gratidão imensa pelo povo de Aracaju, até porque a gente sempre vê nas eleições que a gente participa a votação que a gente tem. Estando na chapa ou não, a gente vai contribuir na eleição de Aracaju.

O quadro geral das eleições de Aracaju está perto de ser definido?

A gente vai ter muita surpresa até as convenções. Muita água ainda vai passar por baixo dessa ponte. Tudo pode acontecer nessa eleição que vai ser totalmente atípica em Aracaju. Qualquer coisa que a gente falar aqui pode ser mudado o pensamento. Todos estão procurando com os partidos, alguns partidos tomando definições de coligação, pode vir alguma novidade de Brasília. Alguns partidos fechando acordo em Aracaju. Um pré-candidato está muito quieto, outro mais avançando, outros mais cautelosos. Cada um está querendo ver o que vai acontecer até as convenções. Pode ter certeza absoluta: o cenário de hoje muita coisa vai mudar até as convenções em agosto.

Robson está mais perto do palanque de João Alves ou de Edvaldo Nogueira com Jackson Barreto? Pode também estar com Valadares Filho ou Eduardo Amorim, este último caso anuncie uma pré-candidatura também?

Eu faço parte do agrupamento do governador. É o nosso líder maior, mas sempre tenho dito que tenho minhas posições e convicções. No momento certo, pode ter certeza absoluta que nosso partido vai decidir qual o caminho em Aracaju. Disse ao governador que, até o final de julho, a gente tomaria uma decisão, que pode agradar ou não. A gente não pode fechar janela para ninguém. Política é isso aí. Tem que estar dialogando com todo mundo. Claro que existe mais aproximação com um do que com outro, mas já votei em Eduardo Amorim, em 2010, para senador. É uma pessoa que eu tenho um carinho enorme, e que tem feito um bom trabalho no Senado. Nosso partido está aberto à conversa com todos. Já conversei com Valadares Filho duas vezes em meu escritório. É uma pessoa que tenho o maior apreço, um jovem que também está na política. Tudo nesse processo político é válido e normal. Mas vai ter um prazo. Na hora do prazo final, o PEN vai se pronunciar – e dizer como vai caminhar em Aracaju.  Vai pesar a decisão de todos nós. Tem Daniela Fortes, que é vereadora, tem Emília Correa, que teve uma votação expressiva em 2012, têm vários pré-candidatos também e cada um tem um pensamento.  Eu tenho ido a algumas reuniões em Aracaju de companheiros de nosso partido e cada um tem uma sugestão, tem uma ideia e vamos somando.  Claro que eu também vou ter meu pensamento dentro do grupo e a gente vai ver o que é melhor para traçar aqui. Não vamos ficar em cima do muro. No momento certo a gente vai tomar uma posição em relação ao PEN aqui em Aracaju.

Modificado em 04/07/2016 22:21

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