O vereador salientou que, na legislatura passada, foi aprovado um Projeto de Lei na Câmara Municipal de Aracaju, de autoria do vereador Manoel Marcos, orientando que os ônibus saíssem dos terminais com os passageiros sentados.
“Infelizmente, o prefeito vetou este ano apenas esse trecho do projeto. Essa medida evita a aglomeração que temos acompanhado diariamente nos terminais, inclusive obrigando a presença de fiscais para a organização das filas”, explica o parlamentar.
Com a decisão da Justiça, as empresas de ônibus que atuam em Aracaju e nas cidades da região metropolitana limitem o número de passageiros transportados simultaneamente ao número de assentos existentes nos veículos, que é de aproximadamente 50 assentos.
“Essa decisão foi necessária, não podemos fechar os olhos para o caos em que se encontra o transporte público de Aracaju, principalmente neste momento de pandemia onde estamos com um recorde de óbitos registrados”.
Ricardo Marques entende também que a decisão causará transtorno para os usuários caso as empresas de ônibus não aumentem a frota.
“A quantidade de assentos disponíveis não é suficiente para a demanda de usuários do transporte público da capital. Por isso as empresas devem aumentar imediatamente a frota. Outra alternativa é que a prefeitura contrate temporariamente os motoristas do transporte escolar que estão praticamente sem trabalho desde o início da pandemia para ajudar no transporte de passageiros”, sugere o vereador.
Na decisão do juiz Josenildo dos Santos Carvalho as empresas também devem fornecer máscaras PFF2 ou N95 para motoristas, cobradores e fiscais.
Modificado em 11/05/2021 17:14