body { -webkit-touch-callout: none; -webkit-user-select: none; -khtml-user-select: none; -moz-user-select: none; -ms-user-select: none; user-select: none; }

Relator, Laércio fala sobre a Lei do gás no Fórum Sergipano de Petróleo e Gás

No lançamento do Fórum Sergipano de Petróleo e Gás, nesta segunda-feira, dia 9, em Aracaju, o deputado federal Laércio Oliveira (Progressistas) falou sobre a nova Lei do Gás (PL 6.407/2013), que ele relata na Comissão de Desenvolvimento Econômico da Câmara dos Deputados (Cedeics). O projeto afetará diretamente o manuseio do combustível em casas, indústrias e automóveis, abrindo o mercado para investidores internacionais e aumentando a competitividade da indústria brasileira.

“A construção do texto da relatoria foi um trabalho árduo. Participei de todas as discussões. Nós ouvimos a todos. Nesse auditório têm pessoas que deram uma contribuição muito importante. Um projeto quando é sancionado nunca é perfeito, mas o que fizemos na Comissão de Minas e Energia é a medida exata do que precisamos. Quando fui designado relator na CDEICs já tinha a convivência com o setor e fui conversar com alguns deles e com o Ministério das Minas e Energia; me debrucei sobre o texto apresentado que eu já conhecia. Não era mais necessário fazer audiências públicas. O texto traz o Brasil para o mercado de gás, quebra monopólios e melhora o ambiente de negócios principalmente nesse momento que o governo está fazendo parcerias com a iniciativa privada”, disse Laércio.

O deputado acompanhou passo a passo a tramitação e aprovação da Nova Lei do Gás. Foi membro da Comissão de Minas e Energia (CME) e teve acesso ao último relatório do deputado Silas Câmara (Republicanos-AM). Agora, vai emitir o parecer. Se for aprovada, a matéria seguirá para a Comissão de Finanças e Tributação (CFT) e, por último, para a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). Mas, segundo o parlamentar, já existem assinaturas suficientes para levar a matéria direto para o Plenário, adiantando a sua tramitação.

“O relatório aprovado possibilita a construção de gasodutos pelo regime de autorização. Antes, a política era exercida apenas pelo governo. Com essa abertura, vamos permitir que investidores venham ao Brasil para construir gasodutos. Assim, conseguiremos abastecer as indústrias, tornando a produção industrial maior do que é hoje. Há ainda a possibilidade do barateamento dos produtos ao consumidor final”, afirmou Laércio.

“Quando se abre o mercado e quebra-se o monopólio, ocorre a disputa na flexibilização do preço. Isso chega ao consumidor de gás. Quanto mais se mantém o monopólio de algumas matrizes, mais se atrapalha o Brasil e Sergipe, que vai ser o maior produtor de gás natural do Brasil”, disse, lembrando que a redução do preço do gás contribui também para distribuir cidadania.

O governador Belivaldo Chagas parabenizou o deputado Laércio pelo trabalho que tem desenvolvido na relatoria da Lei do Gás e como tem ajudado a Sergipe pela boa relação vivenciada com o Ministério das Minas e Energia.

Oferta e distribuição

O Petróleo e o Gás Natural são responsáveis por 46,9% da oferta interna de energia no Brasil. O dado consta do último Balanço Energético Nacional, divulgado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) em 2018. Nos últimos 20 anos, o setor energético passou por diferentes fases: enquanto no governo de Fernando Henrique Cardoso o país assistiu à desestatização, com a instalação de uma economia mais liberal, nos governos de Lula e Dilma Rousseff, a Petrobras foi colocada como única operadora de energia, a partir da Lei do Pré-Sal (Lei 12.351/2010).

Enviado pela assessoria 

Universo Político: