“Há um distanciamento por termos divergências hoje de algumas prioridades da forma que é conduzida a cidade. Divergências de por que não investir mais recursos na área da saúde, na educação, na assistência social. Poderíamos estar fazendo um trabalho melhor nessas áreas e essa divergência de opiniões tem nos afastado do prefeito Edvaldo Nogueira que tem foco em outras áreas. Achamos que não existe obra mais importante do que cuidar das pessoas e aliviar o sofrimento delas”, disse.
Rogério defendeu que é legítimo o partido querer participar da disputa eleitoral com candidato a prefeito, apesar de ainda não haver uma definição interna de um possível nome. “Há uma manifestação expressa do ex-deputado federal Márcio Macedo, que se coloca à disposição do partido. A gente precisa esperar o tempo passar e avaliar se, de fato, vai de candidatura própria, mas ainda não existe uma deliberação partidária. São coisas ainda indefinidas, mas, ano que vem, teremos essas definições claras para a sociedade de qual será o posicionamento do partido”, assegurou.
Lava Toga
O senador também ratificou sua posição contra a CPI da Lava Toga. Segundo ele, o momento não é o de abrir uma devassa generalizada contra o Poder Judiciário porque no órgão existem pessoas que agem com respeito no exercício da função, mas deve-se focar o atual momento do país onde é preciso gerar emprego e renda. “Nosso foco agora deve ser voltado para ajudar a população que vive o desespero do desemprego. Temos uma população enorme que já não busca mais emprego ou não tem dinheiro para ir atrás do emprego porque todas as suas reservas já acabaram”, lamentou.
Ida de Sérgio Moro ao Senado
Rogério Carvalho ainda comentou a sabatina que os senadores fizeram ao ministro da Justiça, Sérgio Moro, em relação às conversas entre ele (o ministro) e o coordenador da Lava Jato, procurador Deltan Dallagnol, que foram divulgadas pelo site The Intercept. Segundo Rogério, ficou comprovado que houve um conluio entre os dois e foram seletivos e parciais ao escolherem Lula como alvo para investigação em detrimento de outros processos.
“No exercício da função de juiz ele na pode escolher ou definir quem processar. A gente sempre disse que havia uma seletividade. O site The Intercept apresentou áudios entre ele e Deltan Dallagnol e mostrou que eles escolheram quem processar. O então juiz tinha um objetivo com a operação. Ele não queria fazer o trabalho a partir de delações e provas decorrentes pra julgar de forma imparcial”, disse.
Do Universo, com informações da Fan FM