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PT ratifica posição que atrapalha planos de Jackson

Por Joedson Telles

Ana: não aceitando acordo com João Alves

O governador Jackson Barreto continua a esbarrar no aliado PT, quando o assunto é o êxito do seu projeto político para o ano de 2014. Depois do episódio Luciano Pimentel x o petista João Daniel, que coincidiu com a insatisfação, e praticamente com o adeus do senador Antônio Carlos Valadares (PSB) ao grupo, o governador acorda, nesta sexta-feira 7, com a notícia que a deputada estadual Ana Lúcia (PT), ecoando o vereador petista Iran Barbosa, bate o pé e não aceita a presença do DEM, leia-se, João Alves Filho, na chapa majoritária governista para as eleições 2014.

Ironicamente, o governador Jackson Barreto e seus aliados mais próximos não apenas sonham com João Alves no palanque como trabalham para o sucesso do projeto. Alheios a isso, no entanto, Ana Lúcia e Iran Barbosa ratificam que há uma resolução no partido que proíbe alianças políticas com o DEM, o PSDB e o PPS. Apegam-se ao argumento que o grande embate de programas e projetos sempre se deu com o DEM, e que um possível acordo fere os princípios petistas.

Ana e Iran, contudo, não devem ir muito longe. Eles fazem parte de um bloco pequeno dentro do PT, a chamada Articulação de Esquerda, que poucas vezes conseguiu impor seus mais profundos sentimentos frente a outros interesses da maioria petista. Aliás, a Articulação de Esquerda desafia memórias quando o assunto é persuadir os chamados companheiros. Se os adeptos da corrente estão certos ou errados em suas bandeiras, a história é outra. Não se discute isso aqui, mas quem tem ou não força dentro do PT. E isso ficou claro nas inúmeras vezes que a Articulação de Esquerda tentou emplacar um membro seu em alguma disputa contra outra corrente petista.

A menos que a maioria do PT exclua João Alves, debate que, mais cedo ou mais tarde, o presidente Rogério Carvalho terá que colocar em pauta, em o prefeito de Aracaju dando seu “ok” a Jackson Barreto, os candidatos da Articulação de Esquerda, no máximo, mandarão confeccionar o material de campanha sem a foto do Negão. Mas, a julgar pelas pesquisas, pedir o voto do eleitor admitindo estar contra João Alves não soa um bom negócio. Mais atrapalha que ajuda. Ou não?

Modificado em 07/03/2014 07:32