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“PT do B Nacional optou por quem tem mandato. No mais é choro de perdedor”

Edivan Amorim diz ainda que, se o PT do B propôs “safadeza” a Clóvis Silveira, ele diga o que foi

Edivan: “o governo perderá mais”

Por Joedson Telles

O presidente estadual do PTB, o empresário Edivan Amorim, classificou como “choro de perdedor” o fato de o ex-presidente do PT do B de Sergipe, Clóvis Silveira, após perder o comando da legenda para o deputado estadual Paulinho Filho, ventilar que recebeu uma “proposta safada” do PT do B. Edivan explicou que o problema é que Clóvis Silveira concedeu entrevista impondo que seria ele ou Paulinho no partido, colocando, assim, em xeque a possibilidade de Paulinho disputar a reeleição para deputado estadual.

“Quem tem mandato? O PT do B Nacional optou por quem tem mandato. É a coisa mais óbvia do mundo. No mais é choro de perdedor. Se o presidente nacional propôs uma safadeza a ele (Clóvis), ele diga o que é. Não conversei nada com ele e nem propus absolutamente nada. A única coisa que disse ao presidente nacional do partido foi: ‘como Paulinho quer ser candidato a reeleição, ou dá o partido a ele ou libere para ele disputar por outro partido’. Mais nada”, assegurou Edivan Amorim. “A gente tem que ser objetivo com o que faz. Sou amigo pessoal de Clóvis, mas não propus nada a ele. Foi ele quem foi para a imprensa.”

Sobre a determinação de Paulinho Filho, no tocante aos membros do PT do B terem que entregar seus cargos comissionados no Governo do Estado, para a legenda fazer oposição, Edivan Amorim disse que não tratou o assunto no grupo, mas tem uma ideia do que esteja se passando na cabeça de Paulinho Filho. “Mesmo porque não conheço ninguém que tenha cargo dentro do grupo. Mas, no caso específico de Paulinho, ele deve estar dizendo o seguinte: como Clovis tem um genro que é secretário de Estado, e foi dado isso em nome do PT do B, o genro pode até continuar, mas não pelo PT do B”, disse Edivan.

PTB

Sobre o PTB, o empresário salientou que, quando perdeu o comando para o deputado federal José Almeida Lima, não disse nada. Sequer optou pela desfiliação. “A imprensa governista ficou dois meses tirando onda comigo. Aí quem deu a Almeida me entregou de volta. Não tenho culpa. E passarei à frente, tão logo o nosso partido eleja, nas próximas eleições, um novo deputado. O governo já perdeu três e perderá mais”, assegurou Edivan, lembrando que também passou às mãos de aliados não apenas o PSC, mas também com o PR – presididos, hoje, respectivamente, pelos deputados federal André Moura e Laércio Oliveira. “Passei o PSC para Eduardo Amorim, quando ele foi eleito deputado e depois Eduardo passou para André”, disse.

Modificado em 10/09/2013 11:20