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Provocações de Jackson Barreto não resolvem os problemas de Sergipe

André: opção por coisas mais importantes

Por Joedson Telles

De forma astuciosa, o deputado federal André Moura volta a dar de ombros e não entra nas conhecidas e inúteis provocações do governador Jackson Barreto. Alimentar a cultura rasteira de agressões verbais pra lá e pra cá nunca trouxe benefício algum ao coletivo. André Moura age com inteligência, ao deixar Jackson falando sozinho.

Refiro-me à postagem do governador Jackson Barreto, mudando a regência do verbo preferir para chamar André Moura ao ringue. Reproduzo fielmente: “Prefiro ser um governador solitário do que ter a companhia de André Moura”, postou o governador. O silêncio de André, contudo, sugere que ele, por sua vez, prefere trabalhar a bater boca.

Não há a menor dúvida que André acerta a mosca, ao discernir que trabalhando é bem mais útil a Sergipe. Tem um mandato dado pelo eleitor sergipano e faz muito bem focá-lo em algo útil – sobretudo no momento em que ocupa posição de destaque nacional. Como largar assuntos importantes de cunho nacional para bater boca em Sergipe?

André precisa, e parece entender isso muito bem, aproveitar a sua posição de prestígio junto ao presidente da República, Michel Temer, e tirar proveito não apenas para Sergipe, viabilizando projetos e recursos, mas também para ele mesmo no tocante ao crescimento político. Não são todos os dias que temos um político sergipano, exercendo um mandato dado por Sergipe, em destaque no cenário nacional. André deve ter pesado isso antes de “entrar na pilha”.

O mais curioso, todavia, é que, por sua vez, Jackson Barreto também está correto, ao chamar André Moura, Eduardo Amorim ou qualquer um para o embate. Manda bem, ao usar as redes sociais e postar coisas irrelevantes que não ajudam Sergipe a sair do buraco.

Não é o próprio Jackson quem admite que chegou o momento de sair de cena? Que precisa deixar a vida pública? Com motivação zero para seguir na política e tropeçando nos problemas amealhados por Sergipe, Jackson parece jogar suas fichas na tática de provocar adversários e, assim, tentar tirar o foco da sua pífia gestão. Num país onde pensar soa artigo de luxo, não deixa de ser inteligente. Agora, se isso não serve ao estado e, logo, ao seu povo é uma outra história.

Modificado em 08/08/2016 20:45

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