Dr. Gonzaga quer aprovar uma lei que proíba as academias de cobrar taxa extra desses profissionais
O parlamentar explicou que essa prática pode ser considerada abusiva, uma vez que é o aluno quem contrata o serviço do “personal trainer” e faz o pagamento direto para o profissional, além de pagar a mensalidade da academia, remunerando ambas as partes de maneira proporcional e justa. “Outra atenuante que comprova que a cobrança é injustificada é que o profissional de educação física contratado pelo aluno não utiliza os aparelhos da academia durante as suas aulas e sim o aluno”, justificou.
Segundo o vereador, a função do profissional de educação física, nesse caso, é prestar assistência ao aluno durante as suas atividades, acompanhando suas frequências cardíacas e corrigindo a postura, por exemplo, uma vez que as academias não possuem pessoal suficiente para fazer esse acompanhamento de forma individualizada, o que leva alguns alunos a contratar seu próprio “personal trainer”.
Para a presidente da Associação Sergipana de Personal Trainers, Tauana Cândido, a aprovação desse projeto de lei é essencial para suprir a expectativa da categoria, que tem cerca de 2.000 profissionais atuando na Capital e, muitas vezes, são prejudicados com essa cobrança, que considera totalmente indevida.
Enviado pela assessoria