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Professores voltam ao trabalho segunda, mas prometem continuar lutando pelos 13,1% para todos

Sintese promete fazer enterro simbólico do governador Jackson Barreto

Por Joedson Telles 

Depois de perder a queda de braço para o Governo do Estado na Justiça, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado de Sergipe (Sintese) realizou uma assembleia, na última quinta-feira, dia 18, na qual ficou acordado que os professores voltam ao trabalho na próxima segunda-feira, dia 22. Apesar de interromperem uma greve já durava um mês, os professores não jogaram a tolha frente ao pleito de cobrar do Governo do Estado, entre outras coisas, um percentual de reajuste de 13,1% (correspondente a revisão do piso do magistério) para todos os níveis e professores – independente do vencimento.

“Não estamos saindo derrotados porque os derrotados saem de cabeça baixa e nós continuamos com nossas cabeças erguidas. Construímos uma greve histórica, uma resistência histórica e vamos continuar porque temos um grande grupo de professores que estão dispostos a fazer luta nas ruas, nas praças e dentro da sala de aula. Mesmo com o fim da greve, a chama da luta continua acesa”, comentou a professora Ângela Melo, presidente do Sintese.

Os professores também decidiram deixar o Palácio dos Despachos, onde estiveram algemados, nos últimos dias, como forma de protesto. Antes, porém, os educadores simbolizaram a estadia no local utilizando velas acesas para demonstrar que a luta não acabou. Ainda ficou decidido que haverá uma nova assembleia no dia 1º de julho, no Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe, o estado permanente de assembleia e campanhas semanais nos meios de comunicação denunciando o que definem como malfeitos do governo Jackson Barreto.

Ainda segundo o Sintese, os professores farão uma marcha unifica, atos nas escolas da rede estadual, um enterro simbólico do governador Jackson Barreto, um ato na Assembleia Legislativa, uma nova paralisação dos professores e só apresentar o calendário de reposição das aulas mediante o recebimento do salário, que o Governo do Estado ameaçou cortar devido à greve. Os professores, por fim, queimaram um boneco, que representou o secretário de Estado da Educação, Jorge Carvalho, simbolizando a queima do Judas.

Com informações do Sintese

Foto: Imprensa 1

Modificado em 19/06/2015 07:45

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